RAFAELA BORGES
FOTOS: MARCIO FERNANDES/ESTADÃO
A atual geração do BMW Série 5 chegou ao mercado nacional em julho de 2010 e, mais de dois anos depois, o modelo ganhou a versão 528i. Deveria ser a opção de entrada da linha, mas a montadora parou de trazer as oferecidas até então, 535i e 550i. Assim, passa a ser a única configuração do sedã no País.
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Os fãs do motor V8 do 550i podem até sentir saudades, mas os clientes do 535i, que custava quase R$ 290 mil, ficaram muito bem servidos pelo 528i. Por R$ 255.950, traz tudo o que é essencial para o consumidor de luxo.
O motor tem quatro-cilindros e 2 litros. Pouco? Pode parecer, mas ele é equipado com dois turbos e gera 248 cv. A sobrealimentação garante o ótimo torque de 35,6 mkgf a apenas 1.250 rotações.
O resultado é que, na hora de acelerar, o motorista vai pensar que está pisando no pedal de um carro com um seis-cilindros (este presente no 335i, com 306 cv). O ronco é mais manso, mas a impressão é de que o novato é até mais rápido na hora de ganhar velocidade.
Colaboram para isso as relações curtas do câmbio automático de oito velocidades. Conforme dados da BMW, o sedã vai de 0 a 100 km/h em 6,3 segundos.
De série há bancos de couro com ajustes elétricos, sistema multimídia com navegador GPS, oito air bags, freio ABS, programa eletrônico de estabilidade (ESP) e ar-condicionado com três zonas de temperatura, entre outros.
O controle adaptativo de velocidade de cruzeiro conta com auxílio de sensores para acionar os freios e reduzir a velocidade se “perceber” que existe algum risco de colisão com o veículo da frente. Não há mais o sistema que dispensa o condutor nas manobras de estacionamento. Mas facilitam essa função os sensores e a câmera traseira que projeta imagens na tela da cabine.
Como na maioria dos BMW, a direção de respostas diretas, o ajuste rígido da suspensão e a tração traseira deixam a dirigibilidade muito boa. Mas ao trafegar sobre pisos muito irregulares, pode haver certo desconforto aos ocupantes.
