Avaliação: Audi TT RS

Por 08 de abr, 2013 · 4m de leitura.

Leandro Alvares

A maioria dos adolescentes gosta de ser o centro das atenções. No caso do Audi TT, que comemora seu 15º aniversário neste ano, o papel de impressionar a qualquer custo é desempenhado pela versão RS, da divisão esportiva da marca, que chega ao País tabelada a R$ 375.800.

(Confira a fan page do Jornal do Carro no Facebook: https://www.facebook.com/JornaldoCarro)


Esse preço representa pouco mais de R$ 1.100 para cada um dos 340 cv do motor 2.5 de cinco cilindros. O segredo de tanta potência se baseia em soluções de engenharia como turbo e injeção direta de gasolina.

Some-se a isso visual apimentado e capricho na construção. Com 1.475 quilos, o cupê alemão tem 66% da estrutura feita de alumínio. Graças aos 45,9 mkgf de torque a partir das 1.600 rpm, o TT RS “voa”. De acordo com a Audi, acelerar de 0 a 100 km/h leva 4,3 segundos e a velocidade é limitada a 250 km/h.


Basta assumir o volante, que tem base reta, para sentir na prática o significado desses números. Um suave toque no acelerador faz o giro do motor subir rápido. Um ronco vigoroso invade a cabine e as costas colam no banco concha, opcional de R$ 15 mil.

O câmbio, automatizado de sete marchas e dupla embreagem, contribui para o bom desempenho. No modo esportivo, a agilidade fica ainda maior.


Extrapolando a proposta arisca do cupê, as suspensões independentes do TT RS são firmes em exagero. Aliadas às rodas de 19” calçadas em pneus de perfil baixo, transformam leves imperfeições do piso em pesadelo.

O lado positivo é a ótima estabilidade. Contribuem a tração nas quatro rodas e o aerofólio traseiro, que cola o Audi no chão.

Mas bem que o TT RS poderia ter um sistema multimídia moderno – não há nem GPS. Sobre o espaço traseiro, se você quiser esse Audi, é melhor ser egoísta.