TIÃO OLIVEIRA
Com a série especial La Luna, a Citroën conseguiu algo que parecia improvável: aumentar a área envidraçada da C4 Picasso. O diferencial dessa minivan, tabelada a R$ 92.200, é o teto panorâmico, que aumenta em 1,2 m² a superfície de vidro – para 6,2 m².
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Outros diferenciais são a cor branca (única disponível) e o sistema de som com Bluetooth e entrada USB. Como comparação, a versão “normal”, sem esses itens, parte de R$ 86.500.
No mais o carro espanhol não traz novidades. Os 143 cv gerados pelo quatro-cilindros a gasolina são suficientes para proporcionar uma condução, digamos, “familiar” à C4 Picasso La Luna.
As respostas só não são melhores porque o câmbio automático sequencial de quatro marchas limita o 2.0. O curioso é que há hastes para trocas de marcha no volante, item associado a modelos esportivos.
A suspensão é adequada à proposta do modelo, mas, como parece ter virado uma marca registrada da minivan, continua ruidosa. Essa falha pode ser creditada, em parte, às rodas de liga de 17” que, se por um lado dão um toque bacana ao visual, por outro, tornam o sistema mais suscetível às imperfeições do piso.
Como o foco da minivan são as famílias, há tudo que um casal e sua prole pode querer (ou precisar). O espaço interno é amplo, o porta-malas tem capacidade para quase 500 litros e não faltam porta-trecos.
Um deles, no painel central, é refrigerado. Neste cabem uma garrafa PET de 1,5 litro e duas de 0,5 litro cada. Também estão lá (nas costas dos bancos dianteiros) as mesinhas do tipo avião que fazem a alegria da criançada em visitas a lanchonetes ou durante viagens mais longas.
Para aliviar o bolso de papais e mamães, a C4 Picasso tem três anos de garantia. E as revisões, com preços fixos, podem ser pagas em até três vezes.