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RAFAELA BORGES
A alavanca do câmbio na coluna de direção dá a impressão de que está a bordo de uma “barca americana” e, à esquerda, a haste da seta é frequentemente confundida com a do controlador de velocidade de cruzeiro. Dito isso, não há mais nada a criticar no CLS 350, a versão comportada do “cupê de quatro portas” da Mercedes-Benz. Em sua segunda geração, o carro tem tabela no Brasil de R$ 369.900.
Comportada, mas nem tanto. Afinal, o CLS 350 traz sob o capô o motor V6 que gera 306 cv e bons 37,7 mkgf de torque disponíveis já a partir das 3.500 rpm. Quando exigido, esse 3.5 responde com uma “saúde” que deixa o motorista bastante empolgado. O modelo alemão pode acelerar de 0 a 100 km/h em 6,1 segundos, conforme informações da Mercedes-Benz.
Apesar de todo o seu tamanho, o CLS 350 não é um carro espaçoso. As cabeças dos passageiros do banco traseiro – há lugar para dois – batem no teto. A não ser que eles tenham menos de 1,75 metro de altura.
Para o motorista, a montadora priorizou a esportividade. Quem guia o CLS fica em posição inclinada, como em cupês convencionais. Nos sedãs a postura costuma ser mais reta. Volante e bancos têm ajustes elétricos para facilitar a missão de encontrar a posição ideal.
A suspensão absorve muito bem os impactos com o solo. Na cabine, nada se sente. A direção elétrica é leve e, na hora das manobras, faz o Mercedes CLS 350 parecer um veículo menor.
Mas nem por isso ele é “chocho” em curvas. Pelo contrário. Nessas condições a pegada fica bem firme.
Rapidamente a assistência à direção diminui e ela fica mais firme, aumentando a sensação de segurança. E a tração no eixo traseiro dá uma pitada exata de diversão. Há controles de estabilidade para auxiliar.
Outro ponto alto do Mercedes são suas linhas, que o deixaram com aspecto ainda mais imponente que o da primeira geração. A bordo, ocupantes – principalmente o motorista – viram alvo de olhares nas ruas, seja na cidade ou na estrada.
Quem gosta de carro costuma encarar o CLS 350 até mesmo com uma certa reverência.