Carlos Cereijo
Rio de Janeiro – O Bravo chega às autorizadas Fiat do País no começo de dezembro para aposentar o Stilo. O hatch estreia nas versões Essence, tabelada a partir de R$ 55.200 e Absolute, que começa em R$ 62.250. As duas têm motor 1.8 16V bicombustível de até 132 cv e câmbio manual. Opcionalmente podem vir com o automatizado também de cinco marchas. A Fiat promete para março a opção T-jet, esportivo com propulsor 1.4 turbo a gasolina de 152 cv e caixa manual de seis marchas, por R$ 67.700.
Avaliamos a versão Essence, que deverá representar mais da metade das 1.500 unidades que a Fiat pretende vender por mês. A plataforma é a mesma do Stilo, mas os engenheiros da marca garantem que o Bravo não é só um carro antigo com “cara” bonita. No conjunto o Bravo lembra seu antecessor, mas é mais moderno e refinado. As linhas da carroceria são harmônicas.
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Por dentro o painel tem acabamento caprichado. As peças estão bem encaixadas e parecem ser robustas. O ponto negativo é o material do console, que destoa do conjunto e lembra o de carros de segmentos inferiores. Em movimento o Bravo é competente. A suspensão absorve bem as imperfeições do piso e deixa o carro confortável sem ser “molenga”. A direção elétrica – com sistema de assistência extra selecionada por botão no painel – é bem acertada. O volante com boa pegada e o baixo nível de ruído interno agradam.
O câmbio manual está bem escalonado, embora a alavanca tenha engates um tanto vagos. Já o automatizado amadureceu. Segundo a Fiat, houve evolução no gerenciamento eletrônico, mas não se iluda: ainda há trancos nas trocas, principalmente em retomadas abruptas.
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De série há air bag duplo, ar-condicionado, faróis de neblina, toca-CDs e MP3, conjunto elétrico, volante com regulagem de altura e profundidade, entre outros. Entre os opcionais, destaque para os air bags do tipo cortina para os ocupantes e de joelho para o motorista, além de ABS, bancos de couro e navegador integrado ao painel.
Viagem feita a convite da Fiat
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