
LEANDRO ALVARES
FOTOS: FORD/DIVULGAÇÃO
Ele parece o Fusion, mas é o Ford Fiesta Sedan. Quem comprar a versão reestilizada do três-volumes compacto a partir do fim do mês deverá ouvir essa frase várias vezes, pois o modelo, também trazido do México, chama a atenção e desperta curiosidade por lembrar bastante o “irmão” maior.
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Com tabela entre R$ 49.990 e R$ 58.990, o sedã Fiesta aposta na aparência refinada – grade, farol, lanternas e para-choques são novos – e no conjunto mecânico para enfrentar rivais como o Honda City. Para tanto, o Ford utiliza o mesmo motor 1.6 16V flexível da versão hatch – que passou a ser nacional -, dotado de duplo comando de válvulas variável. Essa tecnologia contribui para a obtenção de maior potência em altas rotações e mais torque em baixas.
Na prática, as impressões são positivas. Os 130 cv e os 16 mkgf (com etanol) garantem desempenho satisfatório ao sedã. Os números são bem gerenciados pelo câmbio automatizado de seis marchas e dupla embreagem, disponível para todas as versões. A avaliada foi a de topo, Titanium.
Em subidas como as da região montanhosa de Campos do Jordão (SP), a oscilação de marchas não incomoda, por causa da suavidade das trocas. O senão ocorre nas retomadas em trechos íngremes, especialmente se o Fiesta estiver cheio de pessoas e bagagem. Além da sensação de falta de força, o ruído do motor invade a cabine.
Com controle eletrônico de estabilidade e de tração de série, o sedã encara bem as curvas e a direção elétrica direta o deixa à mão do motorista. As suspensões são equilibradas entre conforto e firmeza.
Não espere amplo espaço na cabine, especialmente no banco de trás, pois o entre-eixos é curto – são 2,48 metros.