
RAFAELA BORGES
FOTOS: SERGIO CASTRO/AE
O visual foi renovado, mas a potência continua em 184 cv. Ao acelerar o Mercedes-Benz SLK 200 CGI, no entanto, dá para perceber que seu “temperamento” mudou bem mais do que os números dão a entender. À venda no Brasil por R$ 202.900, o conversível teve o motor quatro-cilindros, turbo, de 1,8 litro, incrementado com o sistema de injeção direta de gasolina.
O torque ficou melhor. Foi de 25,3 mkgf para 27,3 mkgf. Além disso, agora essa força está disponível em uma faixa de rotação mais ampla, desde as 1.800 até as 4.600 rpm – antes era entregue entre 2.800 e 5.000 giros.
Outra novidade é o câmbio automático de sete marchas 7G-Tronic Plus, que substituiu a caixa de cinco velocidades. O resultado é que, ao pisar forte no acelerador do conversível a sensação é a de estar guiando um carro com motor de seis cilindros.
Impressiona sua desenvoltura em retomadas. Aliás, essa aptidão é o ponto alto do comportamento do SLK 200 CGI. Mesmo quando já está acima das 3.000 rpm, basta pisar forte no acelerador do conversível para o ponteiro do conta-giros chegar rapidamente próximo à faixa vermelha e a velocidade subir muito rápido.
O barulho que acompanha essa ação não é, digamos assim, esportivo, afinal estamos falando de um quatro-cilindros. Mas até que dá para se empolgar com o ronco animado desse propulsor. Na hora de acelerar de 0 a 100 km/h, o modelo está quase 1 segundo mais rápido. De acordo com a Mercedes-Benz, precisa de apenas 7 segundos.
Outro destaque do SLK 200 é a estabilidade. Baixo, com suspensão firme e tração traseira, o carro mantém a carroceria estável em velocidade alta – a máxima é de 234 km/h, conforme informações da Mercedes-Benz.
A direção firme e com ótimas respostas dá segurança ao motorista em curvas, junto com os controles eletrônicos de tração e estabilidade, equipamentos de série do modelo.
Quanto ao visual, a dianteira do SLK ficou mais parecida com a do SLS AMG; a grade agora não tem mais divisão. Por dentro, o modelo traz mais objetos no console central.