RAFAELA BORGES
FOTOS: SERGIO CASTRO/AE
A Fiat decidiu expor modelos de Ferrari e Maserati em seu estande no Salão do Automóvel, o que vai tirar a atenção de seus carros próprios (leia mais abaixo). Destes, a principal aposta para o evento que começa no dia 24 é o 500 Cabrio. O modelo chega às lojas por cerca de R$ 60 mil logo após a apresentação na feira.
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O conversível passará a ser o carro de topo da linha 500, que vem do México. Por isso, em vez das três opções de acabamento da versão com teto fixo, o Cabrio trará apenas a mais sofisticada, Lounge. O motor é o 1.4 Multiair a gasolina de 105 cv e o câmbio é automático de seis marchas.
O teto retrátil pode ser aberto em dois níveis. O primeiro é até a cabeça dos ocupantes do banco de trás, operação que pode ser feita com o carro rodando a até 100 km/h. Para o outro, que é abertura completa, a velocidade tem de ser de até 80 km/h.
Como só a capota é removida – as colunas, não -, o 500 Cabrio lembra um carro com teto solar panorâmico. A vantagem é que não há turbulência na cabine ao rodar a altas velocidades.
Em relação à versão fechada, o para-brisa do Cabrio é maior e há reforços estruturais nas colunas A e C e na parte do assoalho próxima às rodas traseiras. Com isso, o carro ganhou 30 quilos.
Seu porta-malas tem 30 litros a menos que o da versão fechada. A perda foi necessária para que o compartimento possa abrigar o teto quando estiver rebatido.
Além dos itens da versão Lounge disponíveis no 500 de teto fixo, como air bags, ABS, programa eletrônico de estabilidade (ESP), direção elétrica e sistema de som, o conversível traz sensor de estacionamento atrás. Não há opcionais, mas pacotes oferecidos nas concessionárias que trazem rodas de 16” – as de série são de 15” -, bancos de couro e ar-condicionado digital, entre outros itens.
Rodando, o 500 Cabrio mostra-se espertinho para ganhar velocidade. Seu câmbio aproveita bem o potencial do motor e não dá trancos nas mudanças. O carrinho só sofre um pouco em subidas, já que o torque é relativamente baixo. Nas curvas, mesmo com a suspensão não muito firme, o mexicano mostra-se à mão graças ao ESP.