Tião Oliveira
Fotos: Sérgio Castro/AE

Lançado no Japão em 1997, o Prius, que em latim significa “aquilo que vem antes”, é o híbrido feito em série mais vendido do mundo (cerca de 2,3 milhões de unidades). A terceira geração, que combina motor 1.8 a gasolina de 98 cv a outro elétrico, de 40 cv, chega ao País em setembro por cerca de R$ 120 mil.

O hatch japonês traz propulsor 1.8 16V com comando variável que gera 14,5 mkgf de torque. Em conjunto com o elétrico, são 138 cv de potência. Os números são bem melhores que os 100 cv do modelo pioneiro.

No Prius atual, o acabamento é caprichado. O interior, com revestimentos de tons claros, tem materiais agradáveis ao toque e visual de bom gosto.

Entre os bancos dianteiros há um tipo de console onde fica um joystick que faz as vezes de alavanca de câmbio. A partida do motor é feita por meio de um botão. O a combustão é sempre acionado primeiro.

Os instrumentos, digitais, têm fácil leitura, mas estão posicionados no meio do painel. Esse estilo lembra o da Citroën Xsara Picasso e pode levar algum tempo para o motorista se acostumar.

É possível escolher entre três modos de condução. O EV (veículo elétrico) utiliza só o motor elétrico, é indicado para a cidade, funciona a até 50 km/h e move o carro de forma adequada.

No ECO (econômico) os dois propulsores operam juntos. Quem quiser acelerar forte terá boas respostas na opção PWR (Power).

Nessa condição o hatch funciona como um modelo “comum”. Não é exatamente um esportivo, mas permite boa diversão ao volante.

Colabora para isso o ótimo ajuste da suspensão. Seu acerto mantém o Prius grudado ao chão mesmo em curvas rápidas. A bateria tem garantia de dez anos e representa cerca de 30% do preço do carro. Resta saber como será feito seu descarte.