
A Chevrolet realizou uma série de mudanças na linha 2017 da picape média S10, não só no visual como no conforto.
Além da frente, que tem faróis com LEDs diurnos, grade e para-choque novos, na versão High Country, que manteve o preço de R$ 167.490, agora a câmera de ré é item de série (antes, era acessório). Há também sensores de obstáculos na frente e atrás.
Por dentro, o modelo está mais bem acabado. O painel redesenhado tem novas saídas de ar, e emprega materiais mais requintados. Nas laterais das portas, agora há o nome e o logotipo da edição. O painel de instrumentos também mudou o grafismo. Com isso, a visualização melhorou. O volante foi mantido.
Outra novidade é a segunda geração da central multimídia MyLink, que estreou no fim do ano passado, com o Cobalt.
Além da tela maior, com 8 polegadas, o sistema responde mais rápido aos comandos e permite acessar aplicativos e funções de smartphones com sistemas operacionais Android e iOS, por meio do Android Auto e do Apple CarPlay.
A suspensão ganhou novos coxins e molas, além de barra estabilizadora 10% mais rígida, o que acentuou a característica da S10, de ser dura no fora de estrada e “pular” em buracos e piso irregular.
No quesito tecnologia, a picape ganhou o alerta de mudança de faixa, que emite um pequeno aviso sonoro e visual, caso o motorista comece a trocar a faixa de rodagem sem acionar a seta. É o tipo de situação que pode denunciar sonolência ou desatenção. Há ainda sensor de proximidade, ajustável em três níveis. Caso o sistema detecte risco, aparecem luzes vermelhas refletidas no para-brisa, além de aviso sonoro quando o motorista se aproxima muito rápido do carro à frente.
O pênalti do primeiro sistema é que o aviso não é contínuo: ele para após poucos segundos. E o alerta sonoro não supera o nível do sistema de som, além de não tremer o volante, como ocorre em outros veículos. No segundo, ele apenas avisa, mas não toma nenhuma ação, como acionar totalmente ou parcialmente os freios.
O conjunto motor-câmbio, formado pelo motor 2.8 turbodiesel de 200 cv e o câmbio automático de seis marchas, foi mantido. O propulsor ganhou melhorias nos balanceiros, que foram centralizados, para reduzir a vibração e o barulho. Aparentemente, as mudanças surtiram efeito.
Se a potência é bruta, falta ao câmbio uma resposta mais ágil quando se pretende fazer uma retomada ou ultrapassagem. A demora em responder é semelhante a um “lag” – aquele atraso verificado nos turbos mais antigos.
Além disso, a marca melhorou o revestimento acústico, o que também contribuiu para aumento do conforto a bordo, que isola de modo mais eficiente o som do motor diesel.
Os freios também receberam melhorias, mas na prática continuam com funcionamento lento e pouco gradual, comportamento popularmente conhecido como “borrachudos”, já que exigem muita força para serem acionados.
Viagem feita a convite da Chevrolet
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Nova Chevrolet S10 2017
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