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Avaliamos a nova geração do Ford Edge
Avaliação

Avaliamos a nova geração do Ford Edge

Segunda geração do SUV canadense tem apenas uma versão, a R$ 229.900, e ganhou tecnologias

03 de ago, 2016 · 5 minutos de leitura.

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 Avaliamos a nova geração do Ford Edge
Nova plataforma deixou as dimensões do Edge mais generosas

Ele é charmoso, alto, tem porte imponente. Atrai muitos olhares. Há uma grade frontal imensa e lanternas que o deixam até um pouco descolado. É no conteúdo, no entanto, que se encontram os principais atributos da segunda geração do Ford Edge, que, trazida do Canadá, começou a ser vendida no Brasil na segunda-feira (1º). O crossover tem acabamento caprichado e moderno, muito espaço e boa variedade de itens de segurança e entretenimento.

O utilitário médio, tabelado a R$ 229.900, concorre com modelos como Audi Q5 e BMW X3 e traz nova plataforma. O Ford cresceu no comprimento e ganhou 3 cm na distância entre os eixos. Mesmo sem ter assoalho plano, acomoda bem três passageiros atrás, com amplitude para cabeça, ombros e pernas.

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O acabamento caprichado traz detalhes de couro e alumínio. A central multimídia, com tela de 8 polegadas sensível ao toque, é fácil de usar e bem colorida. Além de incorporar sistemas de conectividade, por meio dela controla-se também funções como o ar-condicionado.

O quadro de instrumentos é dominado pelo velocímetro no centro. Nas extremidades, há duas telas configuráveis em que o motorista pode escolher as informações que serão exibidas, como dados do sistema de som e conta-giros, por exemplo.


O console central também traz alguns botões, como o de comando do assistente ao estacionamento, que pode fazer manobras de baliza ou em vagas perpendiculares. Também é possível desligar os sensores de obstáculos (traseiro e dianteiro), o que é recomendável pois o recurso mais assusta do que ajuda – o alerta sonoro é muito alto e apita mesmo quando o carro está longe de obstáculos.

Entre os itens de série, destacam-se os oito air bags, o cinto de segurança inflável, o leitor de faixas (que emite sinais sonoros e vibratórios no volante se o motorista sair da faixa sem acionar a seta) e o controlador de velocidade de cruzeiro adaptativo. Há também sistema semiautônomo, que dispensa ação direta do motorista por alguns segundos.


A mecânica não mudou. O motor 3.5 V6 a gasolina de 284 cv oferece torque alto e, graças ao câmbio automático de seis marchas com trocas rápidas, dá boa agilidade ao carro, principalmente acima das 3.000 rpm.

Já a suspensão, muito voltada ao conforto, gera uma certa sensação de insegurança em curvas fechadas e com o Edge em alta velocidade, quando sua carroceria (alta) balança bastante.

FICHA TÉCNICA


Motor – 3.5, V6, 24V, gasolina
Potência – 284 cv a 6.500 rpm
Torque – 34,6 mkgf a 4.000 rpm
Câmbio – Automático, seis marchas
Entre-eixos – 2,85 metros

FONTE: FORD


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