Avaliamos a nova JAC J6

Minivan chinesa passa a vir com motor bicombustível, tabelada a R$ 66.990

Por 13 de mai, 2015 · 4m de leitura.

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Desenho da carroceria é harmonioso; grade frontal e lanternas foram atualizadas em 2014

Para uma banda estrangeira conquistar plateias no Brasil, um dos truques mais comuns é o vocalista usar a camisa da seleção canarinho. No caso de marcas de veículos, a receita do sucesso inclui carros que possam rodar com gasolina e/ou etanol em qualquer proporção. Por isso a chinesa JAC vem adotando a tecnologia flexível nos veículos que vende no País – a mais recente investida foi feita na J6, tabelada a R$ 66.990.

Amplo espaço interno e conforto são os destaques da minivan. Além disso, o banco não cansa o motorista em viagens. Por outro lado, a posição alta de guiar atrapalha a leitura dos instrumentos do painel, que já é difícil à luz do dia.

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Atrás, a terceira fileira tem acesso fácil e pode levar dois adultos de 1,80 metro. Para liberar espaço para os joelhos, porém, é preciso ajustar os encostos do banco do meio em posição quase perpendicular. A cabine tem acabamento bem cuidado e inclui detalhes em estilo black piano, apoio central para braços, porta óculos e iluminação nos para-sóis. O sistema de ar-condicionado, digital, tem uma saída para os ocupantes da fileira central.

Por outro lado, a ausência de computador de bordo e central multimídia causa estranheza – em geral os carros chineses vendidos aqui são muito bem equipados. O sistema de som tem estilo datado e, ao plugar um pen drive na porta USB, os nomes das músicas não surgem no minúsculo visor.

Em movimento, é preciso se acostumar com as colunas dianteiras duplas, que limitam a visibilidade lateral, sobretudo em cruzamentos. Os retrovisores externos têm boa cobertura, o que compensa o tamanho reduzido do espia.

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Os 160 cv (com etanol) gerados pelo motor 2.0 16V são suficientes para os 1.500 kg da J6. As respostas não chegam a empolgar, mas condizem com o que se espera de minivans.

Em retomadas e aclives, é preciso reduzir marchas e subir o giro constantemente. Nesses casos, os engates fáceis do câmbio são providenciais. Como o isolamento acústico não é dos melhores, o ruído do motor invade a cabine em acelerações mais fortes. A solução é ligar o som – como faz boa parte dos motoristas – para mascarar o problema.

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