Avaliamos o novo Audi A6

Vida de executivo não é fácil. A concorrência é feroz e é preciso estar sempre atualizado, sob pena de ser substituído. Para evitar esse tipo de risco, a Audi acaba de lançar a oitava geração do A6. O novo Audi A6, que será uma das atrações da marca no Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro, traz linhas mais modernas e novas tecnologias.

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O novo Audi A6, que deve chegar às lojas no primeiro trimestre do ano que vem, tem menos botões e mais telas. O sedã é um dos últimos Audi a receber o quadro de instrumentos virtual, uma tela de 12,3” personalizável que projeta imagens do navegador GPS e dados do multimídia, entre outros.

Há outras duas telas. Uma delas, com 10,1”, dá acesso a praticamente todas as funções do veículo. A outra, de 8,6”, é para ajustar o ar-condicionado.

O sistema substitui o botão giratório no console da geração anterior. Na parte de trás, também há um mostrador digital para ajuste do climatizador, com regulagens individuais.

A carroceria, repleta de vincos e linhas marcantes, não esconde a familiaridade com o A8, lançado na Europa no ano passado (no Brasil, os dois estrearão simultaneamente, veja aqui). As dimensões aumentaram um pouco: 7 milímetros no comprimento (4,94 metros), 12 mm na distância entre os eixos (2,92 m) e 12 mm na largura (1,89 m).

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Como anda o Audi A8

Como o A7 e o A8, o novo sedã recebeu câmeras e radares que monitoram tudo o que se passa ao redor, e permitem a condução semiautônoma. O novo Audi A6 é capaz até de diminuir a velocidade sozinho ao se aproximar de uma área em obras, e de reduzir marchas antes de aclives.

Entre as comodidades, há conexão com a internet e memória para as preferências de ajustes de bancos, espelhos e rádio de até sete pessoas. O reconhecimento é feito pelo smartphone.

Respostas do motor V6 turbo agradam

O A6 é um semiautônomo de nível 2. Isso significa que o modelo é capaz de seguir o ritmo do tráfego, parar sozinho, manter-se nos limites da faixa na via, fazer curvas e frear caso detecte pedestres à frente, entre outras funções. Mas, além de tudo isso (e embora seja um sedã circunspecto), reserva muito prazer a quem gosta de dirigir.

O motor 3.0 V6 de 340 cv e o câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas proporcionam boas respostas. A montadora alemã divulga aceleração de 0 a 100 km/h em 5,1 segundos e máxima de 250 km/h.

O sedã mostrou bom comportamento nos caminhos sinuosos que vão serpenteando ao lado do Rio Douro e de infindáveis vinhedos, no norte de Portugal. As respostas ao acelerador são muito convincentes e a carroceria praticamente não se inclina nas curvas.

A tração integral é item de série e a unidade avaliada tinha suspensão a ar (responsável pelo nivelamento da carroceria) e eixo traseiro direcional (que deverá ser opcional). Graças a esse sistema, que reduz o diâmetro de giro, as manobras de estacionamento ficam mais fáceis.

Além disso, como as rodas traseiras esterçam no mesmo sentido das dianteiras acima dos 60 km/h, em curvas o sedã feito na Alemanha é muito rápido.

Novo Audi A6 alemão tem sistema ‘híbrido médio’

O A6 é o terceiro carro da Audi (depois do A8 e do A7) a vir com o sistema batizado pela marca de Mild Hybrid Technology (MHEV), um “híbrido médio”, em tradução livre. No lugar do motor elétrico dos híbridos “normais”, há um gerador alimentado por uma bateria de 48 Volts. Segundo informações da marca, entre outras funções o sistema permite que o A6 rode entre 55 e 160 km/h com o motor desligado por até 40 segundos.

Ficha técnica

Motor
3.0, V6, 32V, turbo, gasolina

Potência (cv)
340 de 5.000 a 6.400 rpm

Torque (mkgf)
51 de 1.370 a 4.500 rpm

Câmbio
Automatizado, 7 marchas

Comprimento
4,94 metros

Porta-malas
530 litros

O JORNALISTA VIAJOU A CONVITE DA AUDI