Avaliamos o novo Chery Tiggo automático

Em sua segunda geração, novidade custa R$ 57.990 e é montado no Uruguai, com peças importadas da China

Por 16 de mar, 2014 · 3m de leitura.
Lançada no País no ano passado, segunda geração tem visual atraente

A segunda geração do Tiggo ganhou câmbio automático de quatro marchas e chega às autorizadas do País a R$ 57.990. São R$ 5 mil a mais que a versão com câmbio manual do Chery.


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A tabela faz do Tiggo o utilitário-esportivo sem pedal de embreagem mais barato do Brasil. O Ford Ecosport com transmissão automatizada Powershift parte de R$ 70.390 e o Renault Duster Dynamique 2.0 tem preço sugerido de R$ 66.900.

A caixa automática do Tiggo, no entanto, deixa a desejar. As trocas de marcha são lentas e interferem na aceleração do utilitário. Segundo dados da fabricante, para acelerar da imobilidade a 100 km/h o Tiggo precisa de longos 15 segundos.


O consumo também decepciona. Disponível com motor apenas a gasolina, o modelo montado no Uruguai faz 8 km/l na cidade e 10,5 km/l na estrada. A assistência hidráulica da direção, sem sistema progressivo, interfere na estabilidade.

A cabine é espaçosa e tem itens como bancos de couro sintético. O utilitário é bem montado e as peças de plástico não apresentam rebarbas.


Outros equipamentos de série são ar-condicionado, vidros e travas elétricos, rádio e espelho retrovisor com bússola. Há ainda sensor de estacionamento na traseira e luzes auxiliares de uso diurno.