TIÃO OLIVEIRA
Do modelo anterior, o Azera 2012 só manteve o nome. Com linhas angulosas, o sedã sul-coreano evoluiu em todos os sentidos. Agora com motor de 3 litros e 250 cv, o modelo tem preço sugerido a partir de R$ 114.924 e chega a R$ 125 mil na opção chamada pela Hyundai de “completíssima”, como a avaliada.
Além da identidade visual adotada pela marca a partir do ix35, de 2009, o Azera se identifica com os “irmãos” pela ampla oferta de equipamentos. Ao se aproximar do sedã dá para perceber o quão refinado o carro ficou – os retrovisores (rebatíveis eletricamente) abrem-se como se estivessem saudando o motorista.
Também por meio do sensor de presença embutido na chave, para destravar e travar as portas por fora basta tocar na parte escura da maçaneta.
À bordo, a partida é por botão no console e a direção tem regulagem elétrica de altura e profundidade, assim como os bancos de motorista e passageiro da frente, que contam com três posições de memória. Os ajustes são feitos nas portas, como nos Mercedes-Benz de topo.
Por falar em sofisticação, o interior do Azera, muito bem acabado, mescla materiais como alumínio e couro. Na unidade avaliada havia bancos marrons.
Capítulo à parte merece o amplo teto solar, que cobre praticamente toda a cabine. É possível abrir apenas a cortina de tecido, erguer a lâmina de vidro parcial ou totalmente.
Atrás, o amplo espaço se destaca. Três pessoas viajam com muito conforto, sem resvalar os ombros e os joelhos uns nos outros.
Em movimento o Hyundai agrada. Seu V6 é vigoroso e o câmbio automático faz trocas quase de modo imperceptível. A direção é precisa e a suspensão, macia sem ser molenga. Baixo e comprido, o Azera é ótimo de estrada, mas essa virtude vira falha na cidade – as extremidades do assoalho costumam raspar em rampas íngremes.