Tabelada a R$ 189.990, a oitava geração do sedã Toyota Camry acaba de chegar ao Brasil totalmente renovada. Trata-se do terceiro Toyota desenvolvido sobre a plataforma modular TNGA. Esta é a mesma base do híbrido Prius e do SUV C-HR, que não é vendido no País.
O sedã grande feito no Japão ganhou linhas mais esportivas, marcadas por vincos, e chama a atenção nas ruas. O acabamento interno é de boa qualidade, mas tem estilo conservador, principalmente quando comparado ao da carroceria.
O Toyota Camry não traz aquele reloginho digital com mostrador verde no painel que se tornou uma espécie de marca registrada dos sedãs da Toyota. Há vários porta-objetos, todos à mão, e o espaço é amplo para cinco adultos, apesar do túnel central alto na parte de trás.
O bom isolamento acústico é outro destaque da cabine do Toyota Camry. Na lista de itens de série, há faróis de LEDs, central multimídia com navegador GPS e tela de 8”, leitor de DVD e integração com Android Auto e Apple CarPlay.
Ajustes elétricos para os bancos dianteiros e volante (altura e profundidade), ar-condicionado de três zonas, sete air bags, start&stop, controles de tração, estabilidade e partida em rampa também.
Outro mimo do Toyota é o aviso para subir os vidros a partir dos 100 km/h para melhorar a aerodinâmica.
Ao volante do Toyota Camry
O motor 3.5 agora tem 310 cv e 37,7 mkgf. Apesar dos bons números, o V6 é de ciclo Atkinson, que mantém as válvulas de admissão abertas por mais tempo para otimizar a queima de combustível em detrimento da performance. O câmbio automático de oito velocidades, que faz trocas quase imperceptíveis, está bem alinhado com o perfil do sedã.
O mesmo ocorre com o ajuste de direção. As respostas estão longe de ser diretas.
As suspensões, McPherson na dianteira e double wishbone na traseira, isolam bem o Camry das imperfeições do piso. Contudo, o sedã sofre com buracos – os amortecedores poderiam ter curso maior.