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Bebê ‘voa’ pela janela em acidente de carro; veja o vídeo
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Bebê ‘voa’ pela janela em acidente de carro; veja o vídeo

Motoristas que vinham atrás conseguiram frear e evitar o pior no acidente que aconteceu na Malásia e deixou a criança de 2 anos com ferimentos leves

Redação

19 de fev, 2020 · 5 minutos de leitura.

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acidente de carro
Bebê sobrevive a acidente na Malásia
Crédito:Reprodução/Bernama

Um bebê de dois anos voou pela janela em um acidente de carro nas proximidades da cidade de Senawang, na Malásia. Após o motorista do veículo em que estava fazer uma ultrapassagem forçada, a criança, que viajava no colo do passageiro da frente, foi jogada para fora. Por sorte, os motoristas que estavam na rodovia perceberam a presença do bebê e desviaram dele.

Um vídeo, gravado pela câmera de um veículo que seguia atrás, mostra o momento exato do acidente de carro. Nas imagens, o motorista da minivan Myvi, da fabricante malaia Perodua, onde o bebê estava, tenta ultrapassar um Honda Jazz.

Ao voltar para a faixa da direita (na Malásia a mão de direção é inglesa), o carro bate em um Civic que estava à frente. Com isso, o Honda se choca contra a grade de proteção da estrada e depois volta para a faixa de rolamento, atingindo a lateral da minivan.

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O vídeo não mostra o momento exato em o bebê é arremessado pela janela do carro. Mas o motorista do Jazz consegue desviar. Os veículos que vêm atrás percebem a presença da criança e também freiam.

Um caminhão para e motorista corre para resgatar o bebê. O saldo para a criança foram escoriações leves na cabeça e braços.


O motorista do Myvi foi detido após causar o acidente. A informação foi divulgada pelo chefe do departamento de trânsito local, Ibrahim Mohd Abdul Kadir.

Cadeirinha reduz risco em acidente de carro

Na Malásia, o uso de cadeirinhas para transporte de crianças em veículos particulares é obrigatório. Mas famílias muito grandes são isentas de instalar o sistema de segurança.

No Brasil, o uso do equipamento também é obrigatório. A legislação acerca do assunto pode receber mudanças em breve.


As alterações fazem parte do pacote, apresentado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que prevê mudanças no Código de Trânsito Brasileiro. Ao assunto está em tramitação na Câmara Legislativa. Entre as propostas feitas pelo presidente está a revisão da obrigatoriedade do uso da cadeirinha infantil.

Atualmente, crianças até sete anos e meio têm de viajar em cadeirinhas ou assentos de elevação. A determinação está expressa na resolução nº 277 do Conselho Nacional de Trânsito, publicada em maio de 2008. Conforme a idade, a criança pode utilizar o cinto de segurança do veículo.

Caso seja flagrado levando uma criança de forma irregular, o motorista fica sujeito a multa no valor de R$ 293,47, além de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação. Essa infração é considerada gravíssima. O carro também pode ficar retido até que uma cadeirinha seja providenciada para permitir que a criança siga viagem.


Segundo a proposta apresentada pelo presidente, a obrigatoriedade do uso da cadeirinha seria mantida no CTB, mas a multa seria extinta. Em vez de pagar uma taxa, o motorista receberia apenas uma advertência. Bolsonaro defende que isso “é mais do que suficiente (nesses casos)”.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.