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Benefícios do alumínio e da fibra de carbono
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Benefícios do alumínio e da fibra de carbono

Entenda como o metal leve e a fibra de carbono tornam os carros cada vez mais leves e também eficientes

12 de nov, 2014 · 5 minutos de leitura.

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 Benefícios do alumínio e da fibra de carbono
Jaguar XE tem uma boa parte de sua estrutura feita de fibra de carbono

Fazer carros mais eficientes vai muito além de construir produtos que consumam menos combustível e, consequentemente, gerem menores níveis de emissões de poluentes. Diminuir o peso do conjunto, por meio da adoção de materiais cada vez mais leves, como alumínio, plástico e fibra de carbono, por exemplo, é fundamental para chegar a um bom resultado.

A Audi faz isso há 21 anos. Desde a primeira geração, o sedã A8 tem monobloco de alumínio. O conceito foi adotado no compacto A2, lançado em 2000 e agora está também nas linhas A6 e A7.

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Essa solução não é privilégio da marca alemã. Ao lançar a atual geração do Range Rover Vogue, em 2013, a britânica Land Rover conseguiu reduzir o peso do utilitário em 420 kg em relação ao carro anterior.

Um “regime” assim traz efeitos significativos em modelos desse tipo. O jipe inglês não só ficou mais econômico, como também teve melhorias no comportamento dinâmico.


O uso de materiais leves também permite uma melhor distribuição de massas. “No Range Rover, chassi e carrocerias são totalmente de alumínio. Já no Jaguar XE e no Discovery Sport esse material é usado de forma estratégica”, diz o diretor de marketing da Jaguar Land Rover, Gabriel Patini.

Tirar peso do teto e direcioná-lo ao piso, sobre os eixos, por exemplo, ajuda a reduzir o centro de gravidade do carro e, ao mesmo tempo, melhora sua capacidade de tração.

Foi o que a Jaguar fez com o novo XE. O aço utilizado na traseira do novo sedã foi colocado nas partes que ficam mais próximas ao solo, de acordo com Patini. “O foco é a melhoria da dinâmica do carro”, explica.



McLaren F1 foi o primeiro superesportivo a usar fibra de carbono. Em superesportivos e veículos elétricos, por exemplo, o menor peso é o principal objetivo. Nesses carros, as fabricantes usam fibra de carbono, material que ainda é muito caro.


A inglesa McLaren foi a primeira marca a fazer um monobloco inteiro desse material. Em 1992, lançou o mítico F1, carro feito para obter o máximo de desempenho.

Para compensar os “quilinhos” extras das baterias, a estrutura dos alemães BMW i3 e i8 é feita de fibra de carbono. No modelo menor, esse tipo de solução contribuiu para que a autonomia chegasse a 300 km, segundo dados da fabricante.


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