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Bike elétrica é boa opção nas cidades
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Bike elétrica é boa opção nas cidades

Interessante no dia a dia, Nano, da Evolubike, custa R$ 3.178. Segundo informações da fabricante, a velocidade máxima é de 25 km/h e a autonomia chega a 20 km com a bateria cheia. A recarga total leva cerca de três horas para ser concluída.

10 de mar, 2012 · 4 minutos de leitura.

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 Bike elétrica é boa opção nas cidades

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GUILHERME WALTENBERG


Filas imensas em postos da capital e o litro da gasolina sendo vendido acima de R$ 4 em razão da greve dos transportadores de combustível. Não havia cenário mais propício para a apresentação das novas bicicletas da Smart e da Peugeot na Europa. Opção de transporte individual limpo e eficiente é o que oferece a Evolubike com a Nano, pequena bicicleta dobrável com motor elétrico à venda no Brasil. O maior senão é seu preço, de R$ 3.178.

Segundo informações da fabricante, a velocidade máxima é de 25 km/h e a autonomia chega a 20 km com a bateria cheia. A recarga total leva cerca de três horas para ser concluída e pode ser feita em tomadas comuns.

Ainda de acordo com a Evolubike, a bicicleta transporta pessoas de até 70 quilos sem grande dificuldade e pesa 15 quilos.
Para acionar o pequeno motor elétrico instalado na roda dianteira é preciso acionar uma chave na manopla direita do guidom. Feito isso, basta pedalar – no segundo giro do pedal o motorzinho “entra” automaticamente. Aí é só torcer o acelerador, como nas motos.


Rodar com a bike elétrica é uma experiência agradável. Apesar do tamanho reduzido, ela é bem ergonômica. O motor praticamente não emite som.

Em linha reta não é preciso pedalar. Em subidas, no entanto, o ciclista terá de ajudar a Nano. Mas o esforço em nada se compara ao necessário para mover uma bicicleta convencional.

Quando os freios são acionados, o motor é desligado automaticamente. Para religá-lo, basta pedalar novamente.


Nas ruas a pequenina chama atenção. Durante a avaliação, por onde ela passou atraiu olhares curiosos de todos os lados.
Dá para rodar até 5 km, mesmo debaixo de sol forte, sem suar. Por isso a Nano pode ser uma opção interessante para quem mora perto do Metrô.

Um inconveniente é o formato da sacola para carregá-la. Não há alças para as costas, como ocorre com as mochilas, o que dificulta seu transporte nos vagões de trens, por exemplo.

Também fazem falta itens como retrovisor, buzina e luzes, que a deixariam mais segura. A falta de ciclovias na cidade é outro fator que preocupa.


O diretor financeiro da Evolubike, Alexandre Lima, afirma que a ideia é oferecer uma bike que permita conciliar diversos tipos de transporte. “Não dá para compará-la às motos.”

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