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BMW começa a vender o sedã Série 3 híbrido no Brasil
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BMW começa a vender o sedã Série 3 híbrido no Brasil

Versão 330e M Sport custa R$ 269.950 e entrega até 292 cv de potência combinada. Novo Série 3 vai de 0 a 100 km/h em 5,9 segundos

Redação

23 de abr, 2020 · 3 minutos de leitura.

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série 3
Versão tem visual igual às demais
Crédito:BMW/Divulgação
série 3

A BMW começou a vender no Brasil a versão híbrida plug-in do Série 3, a 330e M Sport. Ela fica logo abaixo da 330i M Sport de topo e custa R$ 268.950. A marca iria fazer um lançamento mais pomposo, mas os planos foram mudados por causa da pandemia de covid-19.

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A versão traz o 2.0 turbo de 184 cv do 320i, mas acoplado a outro motor elétrico de 113 cv. A potência máxima chega a 292 cv e o torque a 42,8 mkgf. Esse números são entregues com o carro em modo Sport, pela função XtraBoost. Ela é ativada quando o motorista pisa fundo no acelerador, para fazer uma ultrapassagem, por exemplo.

Série 3 híbrido é rápido

O câmbio é sempre automático de oito marchas. Segundo a marca, o conjunto é capaz de levar o sedã de 0 a 100 km/h em 5,9 segundos e aos 230 km/h de velocidade máxima. As baterias de 12 kWh podem ser recarregadas na tomada e o Série 3 consegue rodar até 35 quilômetros em modo totalmente elético e a até 140 km/h.


O nível de acabamento corresponde ao 330i M Sport e o modelo é bem equipado. Há central multimídia, painel virtual, bancos de couro e controle de velocidade de cruzeiro adaptativo.

O Série 3 ainda deverá ganhar mais uma novidade em 2020. A versão de topo M340i, com o 3.0 seis cilindros biturbo de 340 cv, está prevista para chegar ainda este ano.


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Jornal do Carro
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Pneus murchos afetam desempenho e aumentam consumo

Calibragem deve ser feita toda semana com a pressão indicada pelo manual do proprietário do veículo

24 de jun, 2024 · 2 minutos de leitura.

A calibragem dos pneus é uma tarefa tão simples e, ao mesmo tempo, muito importante. Por isso, precisa ser realizada semanalmente. Além disso, deve seguir a pressão indicada pelo fabricante do veículo.

Normalmente, essa informação fica no manual do proprietário ou em algum lugar mais acessível do carro. Por exemplo: no batente da porta do motorista, bem como na parte de dentro da portinhola do tanque de combustível.

“Pneus com pressão abaixo da ideal atrapalham o desempenho, aumentam o consumo de combustível e comprometem a estabilidade e a segurança do veículo”, explica Cleber William Gomes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O que acontece com os pneus descalibrados?

Nessas condições, a borracha que entra em contato com o solo é maior do que deveria. “Isso eleva a temperatura do pneu e prejudica a durabilidade dos componentes da suspensão, assim como o próprio pneu”, explica.

Além do mais, com os pneus murchos, a banda de rodagem acaba cedendo. Com isso, somente as faixas externas e internas entram em contato com o piso. Assim, o desgaste fica totalmente irregular.

O pneu com mais área de contato com o solo amplia o esforço do motor, que vai gastar mais combustível. Em média, rodas descalibradas aumentam o consumo de combustível em 10% a 20%, podendo chegar a 50% em casos extremos.

Da mesma forma, estudos da NHTSA, órgão de segurança do trânsito dos Estados Unidos, demonstram que rodar com pneus subinflados ou gastos multiplica em até três vezes o risco de acidente. Isso porque os pneus afetam diretamente a frenagem, fazendo o carro se arrastar por uma distância maior do que deveria.

Pneus com pressão acima da ideal

Mas tome cuidado, pois o contrário também pode ser prejudicial. Pneus inflados acima da pressão recomendada deixam apenas a parte central em maior contato com o solo. Com isso, o desgaste será, da mesma maneira, irregular. Consequentemente, eles ficarão mais suscetíveis a furos.

“A pressão excessiva reduz a capacidade de frenagem, a dirigibilidade e, inclusive, a estabilidade em curvas e condições de rodagem”, diz Gomes.

Pneus cheios de ar ficam mais duros. Dessa forma, o carro tende a pular mais ao passar em obstáculos. Assim, afetam o trabalho da suspensão e, portanto, o conforto de quem está a bordo.

Então, é importante seguir algumas dicas para encher os pneus:

  • Procure calibrar sempre com os pneus frios. Quando estão mais quentes depois de rodar muitos quilômetros, eles tendem a ficar mais cheios do que realmente aparentam, devido à expansão do ar. Por isso, faça a calibragem logo de manhã.
  • Siga a recomendação do fabricante. Lembre-se de que a pressão não é única. Ela varia conforme o uso. Se for viajar com o porta-malas cheio, a pressão nos pneus traseiros é sempre um pouco maior.
  • O ideal é calibrar os pneus uma vez por semana. Contudo, se você costuma rodar pouco, faça isso após abastecer o carro.

Não se esqueça do estepe. Não é necessário calibrá-lo toda semana. Entretanto, é melhor deixá-lo em ordem para usar em caso de emergência.