A BMW inaugurou, nesta quinta-feira (9), a linha de produção de sua primeira fábrica sul-americana, que já está produzindo o sedã Série 3. Da planta, que fica em Araquari, nos arredores de Joinville (SC), sairão também, a partir de setembro de 2015, os utilitários-esportivos X1 e X3 e o Countryman, da Mini, marca inglesa que pertence ao grupo alemão.

Ainda não há informações sobre uma redução dos preços dos novos modelos nacionais. Por ora, o Série 3 na versão 328, a primeira feita na fábrica, parte de R$ 203.950, o X1 de R$ 134.950, o X3 de R$ 199.950 e o Mini Countryman, de R$ 124.950.

Com área total de 1,5 milhão de metros quadrados, dos quais 500 mil m² são pavimentados, a nova fábrica da BMW é a 30ª unidade fabril da empresa no mundo, que está presente em 14 países. A nova planta é fruto de investimento de mais de 200 milhões de euros (cerca de R$ 600 milhões) e, quando estiver a todo vapor, terá capacidade para produzir até 32 mil carros por ano.

De acordo com informações da BMW, a nova planta terá 1.300 funcionários diretos e deve gerar 2.500 empregos indiretos, entre fornecedores, parceiros de negócios e novos concessionários.

De Munique, na Alemanha, Harald Krüger, membro do Conselho Administrativo da BMW AG, disse que a nova unidade produtiva no Brasil será um elemento importante na rede internacional de produção da BMW e terá uma contribuição significativa para o crescimento lucrativo e sustentável do BMW Group. “Nosso princípio estratégico de que a produção segue a demanda de mercado já se mostrou muito efetivo em países como EUA e China e também assegurará o sucesso de nosso negócio no Brasil”, afirmou o executivo.

Série 3 é feito para todos os paladares. Nesta “festa” de sedãs mais luxuosos, fica difícil discutir com o BMW Série 3. Além de ser extremamente eficiente como produto desde a sua configuração mais básica, 116i, mesmo com um motor não tão potente assim, um 1.6 turbinado de 136 cv, o três-volumes é ainda o único do segmento a contar com tecnologia flexível e híbrida Além disso, a 335i de 306 cv, é capaz de fazer o motorista esquecer que existe um M3.

Com uma dirigibilidade impecável, que ostenta suspensão equilibrada, com vários ajustes, e uma direção bem direta, o Série 3 também agrada pela capacidade que tem de abrigar com o conforto devido os sortudos que se acomodam em suas instalações bávaras.

A posição de dirigir é ótima, com o volante bem centralizado, e o espaço para as pernas do motorista e passageiros de trás é abundante. O novo Mercedes Classe C, com sua repaginada para ficar mais luxuoso e maior, é o único que se aproximaria do reinado do Série 3, mas fica para trás quando o assunto é preço – o BMW custa a partir de R$ 116.950 e o rival sai por iniciais R$ 138.900 – e opções de motorizações. O etanol é uma bela carta na manga da fabricante nesse sentido.

O Audi A4, datado de 2013, ficou para trás e somente sua nova geração poderá tentar tirar o atraso. E o Volvo S60 é até um belo produto, mas só anima na versão mais cara, a T6.