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BMW X3 terá opção híbrida do tipo plug-in
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BMW X3 terá opção híbrida do tipo plug-in

Variante híbrida do SUV BMW X3 chegará em 2019. O irmão X5 também terá uma versão do tipo

Redação

28 de nov, 2018 · 4 minutos de leitura.

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BMW X3
BMW X3
Crédito:Crédito: BMW

A BMW é pródiga em oferecer diversas opções de motorização para seus produtos, especialmente na Europa. No passado, as gamas se dividiam entre gasolina e diesel, com diferentes níveis de potência. Em tempos de carros cada vez mais ecológicos, a oferta passou a contemplar opções híbridas. E agora chegou a vez do renovado utilitário-esportivo BMW X3 ganhar sua variante híbrida, do tipo plug in. Ela será lançada no ano que vem.

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A novidade é parte dos lançamentos que a marca fará em sua família de SUVs. Haverá ainda um X5 híbrido. E a divisão Motorsports prepara versões esportivas para o X3 e o X4.

Informações técnicas não foram antecipadas. Mas o que se prevê é que o X3 híbrido tenha o mesmo conjunto híbrido do 330e, o Série 3 hibrido. Ele combina um motor 2.0 turbo a gasolina de quatro cilindros e um elétrico, com potência resultante de 250 cv.


Já a futura a versão plug-in do X5 deve ter potência combinada maior, de pelo menos 390 cv.

BMW X3 no Brasil

A BMW fabrica no Brasil algumas versões do X3. Da planta de Araquari (SC) saem a versão de entrada, xDrive20i, que custa R$ 276.950, a xDrive30i, com preço de R$ 309.950, e de topo, a esportiva X3 M40i, com preço sugerido de R$ 397.950.

As duas primeiras usam motores 2.0 de quatro cilindros, com potências de 184 cv e 252 cv, respectivamente.


Já a variante M40i é equipada com um motor 3.0 de seis cilndros que entrega 360 cv.

O X3 nacional manteve o nível de equipamentos do modelo que era importado. Há itens como monitores de ponto cego e faixa de rolamento, assistente de estacionamento automático e câmeras ao redor do carro.

Há ainda sistema multimídia com tela sensível ao toque de 10,2 polegadas, head-up display, faróis de LED e cluster de instrumentos virtual com tela de 12,3 polegadas. O sistema de som tem alto falantes da Harman Kardon.


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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.