Você está lendo...
BMW X7 ganha versão picape feita por estagiários
Notícias

BMW X7 ganha versão picape feita por estagiários

Time de estagiários da marca teve 10 meses para transformar SUV em picape de luxo. X7 ficou 10 centímetros mais longo e ganhou caçamba revestida de madeira

Redação

05 de jul, 2019 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

picape
Modelo será usado em evento da divisão de motocicletas da BMW, a Motorrad
Crédito:Foto: BMW/Divulgação
picape

Quando um X7 que foi usado em testes de desenvolvimento do modelo “sobrou” no pátio da marca, a BMW não pensou duas vezes. Entregou o carro às divisões de tecnologia e construção de Veículo Conceito e o resultado foi esse: uma picape baseada no maior SUV da marca.

INSCREVA-SE NO CANAL DO JORNAL DO CARRO NO YOUTUBE

A unidade foi construída apenas para demonstração, mas agradou à chefia e o modelo será usado no Motorrad Days. Ele vai ser apresentado junto com as motocicletas da marca.

Publicidade


Os estagiários que trabalharam no carro tiveram 10 meses para terminar o projeto. Isso significa que o trabalho começou um mês antes mesmo de o X7 “normal” ser apresentado ao público em outubro de 2018.

picape
BMW/Divulgação

Picape é maior que SUV

Para virar uma picape, o SUV ganhou 10 centímetros no comprimento, chegando a 5,25 metros. O comprimento da caçamba varia entre 1,40 m e 2 metros, com a tampa aberta ou fechada, respectivamente. O time usou ainda materiais especiais e conseguiu deixar a picape 200 kg mais leve do que o SUV.


SIGA O JORNAL DO CARRO NO INSTAGRAM

Para exibir a capacidade de carga, o X7 picape ganhou ancoragens para levar uma F 850 GS. A caçamba é revestida de madeira instalada à mão. A cor azul da carroceria é inspirada no mundo náutico e é assinada pela divisão de personalização BMW Individual.

Por dentro, o modelo mantém cinco dos sete lugares do SUV e todo o luxo já conhecido. O grupo que trabalhou na picape planeja até levar o modelo para dar uma volta após as exibições.


picape
BMW/Divulgação
Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.