Modelo Wraith conversível de 1952 é carro presidencial para grandes eventos. Conheça detalhes
Por
Rafaela Borges
01 de jan, 2019 ·
4m de leitura.
Jair Bolsonaro optou por desfilar em carro aberto até o Congresso Nacional, onde toma posse. O modelo escolhido é o principal da frota da presidência, o Rolls-Royce Silver Wraith 1952.
O conversível transporta Bolsonaro e sua esposa, Michelle. Havia a possibilidade de o presidente usar um modelo fechado, por questões de segurança. Porém, ele optou pelo Rolls-Royce.
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VOLKSWAGEN FUSCA
Criado por Ferdinand Porsche, o Fusca nasceu para ser um carro popular ao povo alemão e seguiu a mesma lógica por aqui e ganhou o coração do brasileiro. Em 1959 ele começava a ser produzido por aqui e foi direto até 1986. Ele voltou a ser produzido em 1993 e saiu de linha de vez em 1996. Da sua mecânica surgiram vários projetos, como a Brasília, Variant II, SP2, entre outros. Ele ganhou gerações modernas, como o New Beetle e o Fusca, em 2011.
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FIAT UNO
Entre os carros mais queridos da história do Brasil, o Fiat Uno tem lugar cativo no coração de muitos brasileiros. O modelo que começou a ser produzido em 1984 teve muitas e variadas versões. Uma das mais lembradas é a Turbo. O nome segue em linha, porém o Uno 'original' com formato de botinha e estepe no motor deixou de ser produzido em 2013
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CHEVROLET OPALA
O Opala foi o primeiro carro de passeio da Chevrolet no Brasil, em 1968. O modelo era baseado no Opel Rekord, modelo oferecido na Europa. Ele teve muitas versões e reestilizações durante a sua vida, que perdurou até 1992. O modelo teve motores quatro e seis cilindros e deu origem a uma família, com o sedã, cupê e perua Caravan
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FORD GALAXIE
Sinônimo de requinte e conforto, o Galaxie foi o primeiro carro produzido pela Ford no Brasil em 1967. Grande, caro, espaçoso e confortável, o modelo tinha ainda uma versão mais luxuosa, que atendia apenas por Landau e com a qual o carro foi até o final da vida no Brasil, em 1983.
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VOLKSWAGEN GOL
Presente até hoje na vida dos brasileiros, o Volkswagen Gol segue firme no mercado. O modelo que teve a missão de substituir o Fusca como o carro popular da marca, chegou às lojas em 1980 ainda com motor a ar e formato quadradinho. Hoje, na quinta geração, o modelo segue em breve para a sexta, que será produzida sobre a mesma base do VW Polo. Assim como o Opala, ele deu origem a uma família que teve modelos como a perua Parati, a picape Saveiro e o sedã Voyage. Uma das mais cultuadas versões é o esportivo GTI, que estreava a injeção eletrônica no País
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FORD ESCORT
Um dos carros mais populares da Ford no País, o modelo veio da divisão europeia da companhia. Ele viveu de 1983 a 2004 e veio para substituir o Corcel. Entre as versões básicas e mais completas, a marcante foi a esportiva XR3, que teve até opção conversível.
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VOLKSWAGEN KOMBI
Produzida sem interrupções entre 1950 e 2013, a Kombi era o carro oficial das grandes famílias no Brasil. Sua versatilidade como veículo urbano de carga e boa capacidade, a deixou em linha com variações da primeira geração até o final da vida. Sua maior mudança foi a chegada do motor 1.4 refrigerado a água, necessidade para atender as emissões de poluentes. Em 2013, ela não atenderia a necessidade de ter air bags e freios ABS e deu adeus
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CHEVROLET MONZA
Assim como o Opala, o Monza era uma derivação de um projeto da Opel, o Ascona. Ele foi produzido no Brasil de 1982 a 1996. Durante esse período era um dos carros mais modernos e luxuosos à venda no País. Na passagem de Michael Jackson pelo Brasil foi o carro usado pelo astro da música pop. Teve motores 1.6 (versão hatch), 1.8 e 2.0. Saiu de linha para a chegada do Vectra
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VOLKSWAGEN SANTANA
O Volkswagen Santana foi produzido no Brasil entre 1984 e 2001. O modelo teve motores 1.8 e 2.0 durante sua vida. Ele começou apenas com duas portas e depois ganhou quatro. Uma das versões mais emblemáticas foi a Executive, que tinha aerofólio e rodas BBS douradas, em 1989, além da injeção eletrônica
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CHEVROLET ASTRA
O Astra foi produzido no Brasil entre 1997 e 2011. O modelo também era um produto do braço europeu da GM, a Opel. Ele chegou antes como importado, em 1994, vindo da Bélgica. O hatch chamava atenção pelo estilo esportivo. Ele teve também uma versão sedã, com a traseira pronunciada. A versão mais marcante foi o GSi, que tinha motor 2.0 a gasolina de 136 cv apenas na variante hatch.
O primeiro cortejo leva Bolsonaro e Michelle da Catedral de Brasília em direção ao Congresso Nacional. Em outro carro estarão o vice-presidente eleito, Antonio Hamilton Mourão, e sua esposa, Paula.
De acordo com o Ministério da Defesa, o Rolls-Royce Wraith está no Brasil desde 1953. O primeiro a utilizar o carro, muito comum em desfiles de 7 de setembro, foi Getúlio Vargas.
Desde então, quase todos os chefes de Estado já usaram o modelo em pelo menos uma ocasião – também conforme o ministério.
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O Rolls-Royce Silver Wraith tem 2,5 toneladas e 5,65 metros de comprimento. A capacidade é para transportar até sete pessoas.
O modelo usa motor do modelo é um seis-cilindros. Até hoje, o Ministério da Defesa preserva o certificado original de garantia do carro (abaixo).
Cuidados
E por falar em originalidade, o carro de luxo tem apenas peças originais. Antes de ser usado em cerimônias, ele passa por um longo processo de preparação. Há uma equipe responsável por polimento, pintura e revisões mecânicas.
Além disso, ao menos uma vez por semana, o carro sai da garagem e roda por 20 minutos. Seu hodômetro marca pouco mais de 30 mil km rodados.
História
De origem britânica, o Rolls-Royce Silver Wraith presidencial, fabricado em 1952, saiu de Londres em fevereiro de 1953, rumo ao Brasil. Ele foi embarcado no navio Highland Princess, e levado ao Rio de Janeiro, então capital do País.
O conversível foi usado pela primeira vez em 1º de maio de 1953, durante as comemorações do Dia do Trabalho em Volta Redonda (RJ). Getúlio Vargas desfilou, na ocasião, no Silver Wraith.
Em 1968, oito anos após a troca da capital federal, o carro foi levado a Brasília. Além dos chefes de Estado do País, já foi usado por autoridades em visita ao País, como a Rainha Elizabeth, da Inglaterra, e o francês Charles De Gaulle.