17/05/2014 - 5 minutos de leitura.

Brasil também trabalha em carro autônomo

Projeto Carina é desenvolvido na Universidade de São Carlos, com tecnologia local mas ambições grandes

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Carros que dirigem sozinhos estão mais próximo da realidade do que poderíamos supor. Além de algumas das grandes fabricantes de carros do mundo estão investindo na tecnologia, universidades e centros de tecnologia têm como um dos objetivos desenvolver carros autônomos que consigam dirigir até melhor do que o mais experiente dos motoristas.

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Até mesmo o Brasil está na jogada, com o Carina, o Carro Robótico Inteligente para Navegação Autônoma. Ele foi desenvolvido por alunos de mestrado e doutorado do Laboratório de de Robótica Móvel da Universidade de São Carlos, no interior paulista, e já está na segunda fase. Depois do primeiro carrinho de golf autônomo, o Carina I, o grupo instalou computadores e encheu uma Fiat Palio Adventure de sensores que detectam movimentos nos arredores e pilotam acelerador, freios e volante. O carro foi exibido no Seminário de Eletroeletrônica da AEA, a Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, promovido no último dia 15 de maio, no Instituto Mauá de Tecnologia.

As estratégias de monitoramento do entorno do carro são semelhantes em praticamente todas as montadoras. No entanto, quanto mais tecnologia o carro já traz de série, parece mais simples o “salto” para um modelo autônomo de condução.


A Volvo, por exemplo, trabalha no projeto Drive Me, que inclui os carros autônomos numa proposta de mobilidade sustentável. Já em testes na Suécia, o sistema conjuga vários sistemas usados pelos carros da marca a um ‘cérebro’ que lê placas de sinalização e comanda o carro para que o motorista possa aproveitar o tempo realizando outras atividades.

Até a maior montadora do mundo, a Toyota, entrou nessa corrida. A japonesa mostrou na CES de 2013 o primeiro protótipo de um Lexus LS recheado de sensores muito semelhantes aos do Carina brasileiro, que detecta pedestres e outros carros no entorno.

Enquanto isso, a Mercedes-Benz refez o caminho feito por Bertha Benz, esposa do fundador da marca, Karl Benz, há 125 anos atrás com um S500 autônomo. O carro seguiu uma rota pré-programada, mas teve que reagir às adversidades de um caminho que incluiu rodovias e centros urbanos.


A ideia é que os sistemas autônomos ofereçam mais segurança no trânsito do que os motoristas ‘convencionais’. Segundo a Google, que também desenvolve sua tecnologia desde 2010, os dados coletados nos testes já comprovam que os Prius autônomos da companhia têm menor probabilidade de se envolverem em acidentes e ainda dirigem de forma mais suave que qualquer motorista.

A maior questão, no entanto, ainda está na legislação. A responsabilidade pelos atos de um carro autônomo ainda é um mistério. Denis Wolf, coordenador do projeto do Carina, acredita que até seja possível que o sistema chegue às ruas num futuro próximo, mas que a legislação dificilmente terá chegado à um consenso que permita a circulação desses carros.


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