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Bugatti Chiron atinge 417 km/h nos Estados Unidos
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Bugatti Chiron atinge 417 km/h nos Estados Unidos

Modelo ainda está equipado com limitador de velocidade; Chiron é equipado com motor W16 quadriturbo de 8,0 litros e 1.500 cv

Redação

23 de dez, 2018 · 2 minutos de leitura.

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Chiron ainda é limitado a 420 km/h para proteger pneus
Crédito:Foto: Charles Platiau/Reuters
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Um Bugatti Chiron atingou 417 km/h durante um teste nos Estados Unidos, numa rara demonstração do poderio do modelo. Embora a marca seja inferior aos números de seu antecessor, o Veyron, o Bugatti ainda tem um limitador de velocidade instalado pela fabricante.

A real velocidade máxima do Chiron, aliás, é um assunto delicado para a Bugatti. O CEO da marca, Stephan Winkelmann chegou a dizer que “não sabe” o quão rápido o modelo pode ser. Posteriormente, afimrou que o hipercarro não seria capaz de chegar às 300 milhas por hora, ou 483 km/h, a despeito dos 1.500 cv produzidos pelo W16 de 8,0 litros e quatro turbos.

Até então, a Bugatti vem sendo desafiada por outras fabricante a mostrar oficialmente os números do modelo. A Koenigsegg atingiu 457,5 km/h com o Agera RS, que também bateu o recorde 0-400-0 km/h do Chiron em cinco segundos.

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Chiron deve superar Veyron

O Veyron, seu antecessor, conseguiu chegar a 431 km/h na versão Super Sport, com 1.200 cv. Normalmente, o Veyron Super Sport é limitado a 415 km/h. Considerando que o Chiron é mais potente, é esperado que o modelo supere todas as marcas do carro mais antigo.

Aumente o volume e veja abaixo o hipercarro “esticando os músculos” nos Estados Unidos:


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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.