Geely GalaxyE5 renault
Geely/Divulgação

BYD e Geely entram para o 'top 10' global das marcas; veja o ranking

Marcas chinesas registram alta no ranking global no último trimestre; americanas, europeias e japonesas enfrentam retração no mesmo período

Por Rodrigo Tavares 18 de nov, 2024 · 3m de leitura.

As montadoras chinesas não estão para brincadeira e querem um pedaço do mundo para seus negócios. No terceiro semestre deste ano, atingiram a marca de emplacar duas de suas maiores marcas, pela primeira vez, entre as 10 mais vendidas em todo o globo. Um feito considerável, ainda mais ser repararmos que o mercado mundial encolheu 2,7%, com cerca de 22 milhões de unidades comercializadas, por exemplo.

Assim, as marcas chinesas mostram que tem musculatura o suficiente para continuar crescendo, e que o mundo precisa estar atento a isso. Falando em mundo, a Toyota permanece na liderança com 2,74 milhões de unidades, embora com queda de 3,8% em relação a 2023, por exemplo. Parte disso é a perda da demanda do mercado chinês, por exemplo. Isso também influenciou nas vendas do Grupo VW e Hyundai, que mantiveram seus segundo e terceiro lugares, respectivamente.

Marcas chinesas performam melhor no último trimestre

BYD Sealion 7
BYD/Divulgação

Fechando o top 5 entre as marcas, estão a Stellantis e a General Motors, mas com quedas de dois dígitos. O motivo é a retração na demanda em seus principais mercados, por exemplo. Contudo, no mercado chinês, destaca-se a BYD, que agora ocupa o sexto lugar na lista, significando um crescimento de 38%, com vendas de 1,13 milhão de unidades.

A Geely, dona da Volvo, Polestar e Zeekr, também adentrou o top 10, acima da japonesa Nissan e impedindo a presença da também japonesa Suzuki entre os dez primeiros. Considerando o período, as chinesas superaram as europeias em vendas, com um total de 5,07 milhões de unidades, um aumento de 10%, enquanto as europeias caíram 11%, com um total de 4,99 milhões de unidades.

Seja como for, a presença das marcas chinesas no ranking mundial subiu de 20,8% para 23,6% em relação a 2023. Ao passo que as tradicionais europeias, americanas e japonesas enfrentaram retração em suas vendas.


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