
O Porsche Carreta GT que levava o ator Paul Walker estava a 161 km/h na hora da colisão fatal. Como sempre há uma reação do motorista antes do impacto, é possível que o carro estivesse ainda mais rápido quando o amigo do ator, Roger Rodas, que estava ao volante, perdeu o controle. A informação vem de um laudo da autópsia liberado hoje (04).
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Ainda segundo a autópsia, o impacto foi tão grande que, mesmo antes do carro pegar fogo após a colisão, o corpo de Walker apresentava múltiplas fraturas, hemorragia generalizada e o lado esquerdo de seu cérebro estava exposto devido a uma fratura craniana.
Segundo especialistas, mesmo com a ação dos air bags, a essa velocidade a desaceleração do cérebro dentro da caixa craniana já é fatal (o cérebro aguenta uma desaceleração de até 80 km/h, o que não quer dizer que pancadas a essa velocidade sejam fatais, já que ha uma deformação progressiva das partes do carro).
As autoridades americanas agora pretendem usar o caso do ator como exemplo para tentar conscientizar motoristas de carros potentes de que, fora das pistas de corridas, velocidades excessivas podem gerar acidentes graves, quase todos seguidos de morte. Pelo que se vê em vídeos espalhados pelo Youtube, o governo brasileiro deveria fazer o mesmo.