Redação

24/05/2018 - 4 minutos de leitura.

Frota com 5% de carros autônomos evitará congestionamentos, diz estudo

Estudo realizado pela Universidade de Illinois conclui que um carro autônomo entre 20 normais pode anular os chamados engarrafamentos fantasmas

Carros autônomos Crédito: Modelos que dispensam motorista têm, entre os objetivos, reduzir os engarrafamentos fantasmas (Foto: Reuters)

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Você está em um trânsito infernal e de repente tudo se abre, como se aquele engarrafamento em que você passou os últimos 30 minutos não existisse. Se você dirige com frequência na cidade, já deve ter passado por esta situação. Uma frota com 5% de carros autônomos, porém, pode resolver esse problema.

É o que aponta um estudo realizado pela Universidade de Illinois, nos Estados Unidos. Os técnicos que conduziram essa análise concluíram que, se em uma frota de 20 carros, apenas um fosse autônomo, os chamados “engarrafamentos fantasmas” seriam evitados.

É conhecido como “engarrafamento fantasma” o congestionamento causado por ações puramente humanas. No geral, ele é gerado por trocas de faixa e freadas bruscas, que acarretam em quebra do fluxo do trânsito.

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“Se um motorista freia de maneira inesperada, o de trás fará o mesmo”,  afirmou Garbor Orosz, chefe de um outro escuto sobre o assunto, realizado pela Universidade de Michigan (EUA), à revista Wired. “Porém, executará essa ação de maneira mais forte. Isso ocorrerá para compensar o tempo que ele demorou para agir após ver a luz de freio ser acesa”,

De acordo com ele, essas ações levam a um “efeito cascata”. Cada motorista vai frear ainda mais forte que o da frente, levando o trânsito a parar.

Assim como a Universidade de Illinois, a de Michigan também concluiu que um único carro autônomo pode anular esse efeito.


Para os analistas de Illinois, o carro autônomo evitaria esse “efeito cascata”. Ele faria isso lendo dados do trânsito em tempo real e atuando como um “pace car” da Fórmula 1.

Universidade de Michigan e carros autônomos

A universidade americana realizou um estudo prático que foi publicado em uma revista de pesquisas sobre transportes dos EUA. Para comprovar a tese, Orosz levou oito sedãs para uma estrada vazia em Michigan.

Todos os carros estavam equipados com ferramentas de comunicação V2V (entre veículos). Apenas um dos veículos era autônomo, com um sistema capaz de interpretar os dados ligado aos pedais.


Andando em comboio a 88km/h, o primeiro motorista forçou uma freada brusca quase parando o carro, ação seguida pelo resto do grupo. O resultado mostrou que a fim de evitar batidas, humanos causaram uma força de 0,8g na freada.

Já o carro autônomo foi mais suave, gerando uma força de apenas 0,3g, uma vez que conseguiu antecipar o movimento do primeiro carro do comboio.

O resultado mostra que mesmo em minoria, um carro autônomo pode fazer a diferença dentro do trânsito ao antever movimentos e realizar ações mais suaves.


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