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Os carros mais cobiçados sem impostos
Mercado

Os carros mais cobiçados sem impostos

Veja quanto custariam algumas novidades e modelos de sucesso sem os tributos

Redação

16 de out, 2018 · 3 minutos de leitura.

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Novo C4 Cactus
Citroën C4 Cactus
Crédito:Foto: Werther Santana/Estadão
Novo C4 Cactus

Conforme dados do último anuário da Anfavea, a associação que representa as montadoras, a carga tributária que recai sobre os automóveis no Brasil é, em media, de 30,4%. Por isso, é considerada a mais alta do mundo.

Mas como seriam os preços dos carros sem esses impostos? Para responder a essa pergunta, separamos alguns dos lançamentos mais recentes da indústria automotiva nacional, além de queridinhos dos consumidores. E fizemos o cálculo aproximado de quanto custariam sem esses tributos.

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O sedã Virtus, da Volkswagen, tem versões entre R$ 61.390 e R$ 79.990. Sem os impostos, esses preços iriam variar de R$ 42.727 a R$ 55.673.

Seu principal rival, o Fiat Cronos, custa R$ 69.990 na versão Precision com motor 1.8 e câmbio automático, valor que cairia para R$ 48.713.

Opção da Ford para quem sonha com um SUV mas não pode comprar um, o hatch com apelo aventureiro Ka Freestyle tem preço sugerido, com câmbio automático, de R$ 68.490. Que passaria a R$ 47.669 sem os impostos.


Um dos mais esperados lançamentos deste ano, o Toyota Yaris tem preços entre R$ 59.990 e R$ 81.990, conforme a versão e tipo de carroceria. Descontados os tributos, o mais barato custaria R$ 41.753 e o mais caro, R$ 57.065.

Entre os SUVs compactos, o Hyundai Creta parte de R$ 77.890 com motor 1.6 e câmbio manual – passaria a R$ 54.211. Já o Nissan Kicks SV, com motor 1.6 e câmbio CVT, passaria de R$ 89.990 para R$ 61.937.

Quanto maior o preço, maior a diferença

Entre os sedãs médios, o Honda Civic Sport teria seu preço reduzido de R$ 97.900 para R$ 68.138. E a picape Fiat Toro, que parte de R$ 104.990, chegaria a R$ 73.073.


Novidade com jeitão de crossover, o Citroën Cactus Shine é tabelado a R$ 98.990. Ele custaria R$ 68.897 sem os impostos.

Num patamar mais elevado, a diferença de preços fica ainda mais gritante ao se deduzirem os impostos. Os preços iniciais do VW Tiguan cairiam de R$ 124.990 para R$ 86.993, os do Chevrolet Equinox, de R$ 142.990 para R$ 99.521, e os do Volvo XC40, de R$ 174.950 para R$ 121.765.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.