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Carros de luxo têm desvalorização acentuada
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Carros de luxo têm desvalorização acentuada

Modelos luxuosos perdem até 50% do valor do modelo zero quilômetro em cerca de três anos de uso; custos elevados motivam queda no preço

Redação

22 de out, 2018 · 3 minutos de leitura.

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Volvo XC90
Crédito:Volvo/Divulgação
desvalorização

É comum que carros de luxo tenham uma desvalorização mais acentuada que modelos mais simples. Manutenção mais cara, seguro elevado e custos mais altos fazem esses modelos perderem valor com mais velocidade. Isso ocorre principalmente ao levar em consideração a perda de valor bruto em relação a um modelo igual zero quilômetro.

Um exemplo é o Mercedes-Benz S63 AMG. Em 2015, o sedã esportivo custava cerca de R$ 800 mil, e uma unidade bem preservada e sem blindagem pode ser encontrada por cerca de R$ 520 mil. Se não bastassem os R$ 300 mil “perdidos” em três anos, um modelo zero custa nada menos que R$ 1.027.900. O valor não só bem mais alto do que em 2015, mas praticamente o dobro de uma unidade daquela época.

SUVs como o Audi Q7 também sofrem com a perda de valor mais acentuada. Um Q7 de 2015, já da geração atual, pode ser encontrado por cerca de R$ 290 mil. Um novo é tabelado a R$ 424.990. Além do grande degrau no valor, o modelo zero quilômetro é praticamente idêntico ao de 2015.

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Entre os Volvo, os valores são menores, mas ainda assim é difícil “perder” cerca de R$ 100 mil em três anos de uso de um XC90. O modelo de entrada, da versão Momentum com motor 2.0de 320 cv custa R$ 299.990. Uma unidade da mesma versão, mas de 2015, pode ser encontrada por R$ 210 mil na capital paulista. o XC90 também ainda não passou por mudanças desde então.

Desvalorização pelo uso

Em todo caso, o conceito de desvalorização é relativo. Modelos de luxo têm mais tecnologia a bordo e vão entregar muito conforto e sofisticação ao longo dos anos de uso. Pelos mesmos motivos, a manutenção acaba sendo mais cara para o proprietário e tenderá a ficar ainda mais onerosa com o passar do tempo.

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