Eles têm nomes conhecidos do consumidor, mas os carros que ocuparam os três primeiros lugares na 20ª edição do Rally dos Sertões, que terminou na terça-feira, são bem diferentes dos modelos “comuns” oferecidos nas lojas.
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O Mini All4 Racing do francês Stephane Peterhansel, vencedor da prova, o Mitsubishi Lancer Racing do brasileiro Guilherme Spinelli, que ficou em segundo, e o BMW X3 CC de Riamburgo Ximenez, também brasileiro e terceiro lugar na prova, pertencem à categoria T1. São feitos para disputar corridas de rali Cross-Country de velocidade, como o Sertões e o Dakar, e seguem regras da Federação Internacional do Automóvel (FIA).
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A estrutura é tubular e a carroceria combina materiais como fibra de aramida (Kevlar) e plástico reforçado com fibra de carbono. Tudo para reduzir o peso e dar mais resistência ao veículo.
Os motores são a diesel, de seis cilindros, 3 litros e turbo, com potência na faixa de 300 cv e torque de mais de 70 mkgf. O câmbio é sempre de seis marchas. A capacidade do tanque de combustível é enorme. O do Mini leva 360 litros e o do X3, 420 litros de diesel.
Barbada
Favorito ao título da prova, que terminou em Fortaleza, Peterhansel confirmou as previsões e faturou os Sertões deste ano. Os 4.846 quilômetros, incluindo trechos cronometrados e de deslocamento, foram percorridos em dez dias.
Com dez vitórias no Rali Dakar no currículo (entre motos e carros),o francês e seu compatriota e navegador Jean-Paul Cottret venceram seis das dez etapas da prova e acumularam mais de 23 minutos de vantagem sobre a dupla brasileira Guilherme Spinelli e Youssef Haddad.