A General Motors acaba de entrar para o pequeno grupo das fabricantes desenvolvedoras de sistemas que fazem o carro se auto dirigir. A empresa norte-americana mostrou seu novo recurso nos EUA. Modelos que dirigem sozinhos serão realidade até o fim desta década, segundo técnicos da empresa.

Além da GM, há tecnologias semelhantes de marcas como Mercedes-Benz, Volkswagen, Volvo, BMW e até Google. O objetivo de todas as companhias é reduzir drasticamente a ocorrência de acidentes de trânsito – e até eliminar essa possibilidade.

Os sistemas reúnem as informações de sensores (como o de mudança de faixa), navegador via satélite, radares e câmeras instalados no veículo e as combina com mapas digitais. Esses dados são analisados e o sistema pode tomar atitudes “sozinho”, além de compartilhá-los com outros veículos e estruturas públicas, que retransmitirão os dados a outros veículos.

Para o carro-conceito F800, a Mercedes-Benz desenvolveu um dispositivo denominado Traffic Jam Assistant (assistente para congestionamento, em tradução livre). Ele faz o protótipo seguir automaticamente o veículo à frente mesmo em curvas, a velocidades de até 40 km/h.

O sistema da Volkswagen é de uso temporário em congestionamentos e longas distâncias em linha reta. Há três opções, passando do assistente para manter distância dos carros à frente e obstáculos ao modo em que o motorista pode até tirar as mãos do volante. O veículo permanece no trajeto a até 130 km/h.

Carros totalmente automatizados e operando como aviões (o usuário insere dados de destino, além de paradas, e o veículo o leva até o ponto programado) só surgirão em cerca de 20 anos, de acordo com especialistas.