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Central multimídia e câmera de ré ficam comuns em carros de entrada
Tecnologia

Central multimídia e câmera de ré ficam comuns em carros de entrada

Itens como kit multimídia e câmera chegam aos modelos de entrada; controle de estabilidade vira obrigatório em 2020

Rafaela Borges

23 de mai, 2018 · 7 minutos de leitura.

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central multimídia
CENTRAL MULTIMÍDIA DOS FIAT ARGO E CRONOS. FOTO: JF DIORIO/ESTADÃO
Crédito:

Câmera na traseira, central multimídia, sistema start&stop e controle de tração são alguns dos itens que há até pouco tempo só eram vistos em carros de luxo. Agora, esses recursos estão na maioria dos modelos, inclusive em alguns de entrada.

A central multimídia é talvez o dispositivo mais presente nos carros novos. Até modelos com apelo popular, como o Renault Kwid, podem tem o sistema. A versão Zen do subcompacto, tabelada a R$ 36.990, já vem com o recurso.

A expansão da oferta da central multimídia dos modelos de luxo importados para os populares foi rápida. Disponível no Onix desde 2012, o sistema de entretenimento Mylink chegou ao Chevrolet quase ao mesmo tempo em que passava a integrar a lista de equipamentos de modelos maiores e mais caros, como o Toyota Corolla e alguns utilitários-esportivos compactos, por exemplo.

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Atualmente, a central multimídia também faz parte dos recursos de carros equivalentes ao Onix. Ela está no Hyundai HB20, o Toyota Etios, o Fiat Argo e o Volkswagen Polo. Um dos poucos que ainda estão devendo o recurso é o Ford Ka. Contudo, o modelo 2019, que chegará no segundo semestre deste ano, resolverá essa falha.

A câmera na traseira é um pouco mais rara em modelos de entrada. Até alguns veículos de alto luxo, como a versão de entrada do Porsche Macan, não trazem o sistema.

Ainda assim, dá para encontrar o recurso em modelos compactos – ainda que nas opções mais caras. É o caso do Argo e do Polo. No Fiat, o sistema é oferecido como opcional desde a versão Drive 1,0, que começa em R$ 47.790.


Por R$ 3.900, o item faz parte de um pacote que inclui o kit multimídia, no qual está a tela central onde as imagens serão projetadas. No Polo, o equipamento é opcional a partir da versão Comfortline, cuja tabela começa em R$ 67.150, e custa R$ 3.590.

Já o start&stop, que desliga e religa o motor sozinho em paradas de semáforo, por exemplo (para reduzir o consumo de combustível), está nos Fiat Uno e Argo e também no Renault Sandero, entre outros.

No Uno, o item é de série nas versões com motor 1.3, que partem de R$ 51.390. O recurso também está em todas as opções do Argo, cujo preço começa em R$ 44.990. No caso do Sandero, é oferecido a partir da configuração Expression 1.6, a R$ 52.900.


O controle eletrônico de estabilidade (ESP) passa a ser obrigatório no Brasil a partir de 2022. O sistema atua na roda que está perdendo aderência em uma curva (reduzindo o envio de potência do motor ou aplicando freios).

Já o controle de tração gerencia a entrega de força na roda que está perdendo tração. O dispositivo não funciona só em curvas – também é muito útil em arrancadas, por exemplo.

O Volkswagen Up! TSI, por exemplo, parte de R$ 55.700 e traz controle de tração de série. Há modelos que combinam os dois sistemas, como Fiat Argo, Honda Fit ( R$ 59.300) e Ford Fiesta (R$ 56.690).


ESP será obrigatório em 2020

A exemplo do que já ocorre com itens de segurança como air bags e freios ABS, o controle de estabilidade está prestes a se tornar obrigatório nos carros novos vendidos no Brasil. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) regulamentou o assunto nas Resoluções 567, de 16 de dezembro de 2015, e 641, de 14 de dezembro de 2016.

A primeira trata dos veículos das categorias M1 (transporte de passageiros, com até oito lugares, além do motorista), que inclui carros de passeio, e N1 (transporte de cargas, com peso de até 3,5 toneladas).

Segundo o texto da Resolução 567, que abrange os carros de passeio, a obrigatoriedade do ESP se dará em duas etapas. Para todos os modelos (nacionais ou importados) homologados e lançados no País de 2016 em diante, a oferta do item passará a ser exigida em 1º de janeiro de 2020.


Na segunda etapa, a partir de 1º de janeiro de 2022, o ESP será obrigatório também nas unidades zero-km de modelos que já haviam sido lançados antes do início de 2016.

ARGENTINA

A obrigatoriedade do ESP na Argentina deveria valer a partir de janeiro de 2018, mas foi adiada. Assim como no Brasil, a nova data é 1º de janeiro de 2020. Na Europa e EUA, o ESP já é obrigatório em todos os veículos.


EUA

Outro item de segurança que passou a ser obrigatório nos EUA é a câmera na traseira. Desde o início de 2018, todo veículo novo vendido naquele país deve ter o sistema de série.


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