Ao longo da história automotiva há alguns bons exemplos de carros com nomes polêmicos que podem soar, digamos, um pouco estranho no Brasil. Seja por diferença de língua, pronúncia e, claro, significado, o batismo muitas vezes pode selar o destino de um modelo – para o bem ou para o mal. E o Jornal do Carro agora traz uma lista com cinco deles:
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Ford Pinto
Clássico. Mas não é isso que você está pensando. Pinto, na verdade, é uma raça de cavalo com pelagem malhada. A marca norte-americana tem diversos modelos com nomes de equinos, como Corcel, Bronco, Mustang e Maverick. Então o carro dos anos 1970 tinha este nome por causa disso.
O compacto americano foi lançado em 1971 e esteve envolto num escândalo que colocou em xeque a resistência do tanque de combustível que era localizada muito em direção a traseira. Com acidentes , — nos quais o veículo chegou a explodir. No entanto, a segurança acabou sendo comprovada. A Ford chegou a cogitar vender o Pinto por aqui, mas desistiu da ideia.
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Nissan Navara
Este é o nome da picape Frontier em alguns em mercados asiáticos, europeus bem como África do Sul e Austrália. Por aqui, a nomenclatura seguiu a mesma da caminhonete vendida nos Estados Unidos e México, por exemplo. Melhor para evitar qualquer tipo de neologismo ou brincadeiras.
Chana
A lista de carros (e marcas) com nomes polêmicos continua com a chinesa que chegou ao Brasil em 2006 com foco em veículos comerciais, trocou de nome cinco anos depois. À época, o responsável pela operação da empresa por aqui disse que a mudança ‘não tinha nada a ver com os comentários’. “Entendemos que o consumidor brasileiro aceitou muito bem os veículos do Chana”.
Carros (e marcas) com nomes polêmicos
Chana era uma das submarcas do Grupo Changan, também proprietária da Hafei Motors. Os veículos então passaram a ter o nome Changan. Agora, a fabricante oriental ensaia uma volta ao Brasil com carros modernos e elétricos Um deles, o Avatr, feito em parceria com a gigante de tecnologia Huwaei, já flagrado rodando em teste nas ruas brasileiras.
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Jaecoo
O nome da nova marca chinesa, que estreia no Brasil agora neste mês de março, pode ter um problema de pronúncia. Então diz-se ‘djeico’ e não confunda com o nome da ave, jacu, que tem o papo vermelho, e cauda longa e arredondada.
Já os carros serão conhecidos por números, como o Jaecoo 7, um SUV híbrido plug-in com design minimalista e interior luxuoso. O modelo tem 4,54 metros de comprimento, 1,90 m de largura, 1,68 m de altura e 2,67 m de entre-eixos. A motorização pode ser 1.5 turbo ou 1.6 turbo a gasolina sempre aliado a uma unidade elétrica. A potência combinada pode ficar na casa dos 300 cv.
Mazda Laputa
O pequenino carro produzido no Japão entre 1999 e 2006 só tem um significado para os países de lingua portuguesa ou até espanhola. Mas o nome mesmo vem de uma ilha flutuante que podia ser movida através de magnetismo do livro “As viagens de Gulliver”, do escritor irlandês Jonathan Swift.
Por fim, o carrinho tinha apenas 3,39 metros de comprimento e 2,36 metros de entre-eixos (um Renault Kwid tem 2,42 m, por exemplo), 790 kg de peso e um tanque de combustível de 30 litros. O motor 0.7 turbo de 64 cv e quase 11 kgfm de torque na sua versão mais potente. Tinha Ao menos o câmbio era automático de quatro marchas.
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