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Chevrolet lança o Onix reestilizado
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Chevrolet lança o Onix reestilizado

Chevrolet Onix chega à linha 2017 com atualizações no visual e correção de antigos defeitos

26 de jul, 2016 · 10 minutos de leitura.

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 Chevrolet lança o Onix reestilizado
Chevrolet Onix ganha mudanças no visual para linha 2017

“Em time que está ganhando, não se mexe”? Desde que conquistou a liderança do mercado, em 2015, o Onix jamais desceu do trono. Por outro lado, em se tratando de um segmento concorrido como o dos hatches compactos de entrada, o provérbio a ser usado é outro: “camarão que dorme, a onda leva”. Sabendo disso, a Chevrolet não esperou as vendas minguarem para dar uma merecida renovada no Onix e no sedã Prisma, também líder em seu segmento, cuja linha 2017 chega às autorizadas em agosto.

O hatch renovado chega com preço de R$ 44.890 pela versão LT 1.0 e vai até R$ 59.790 LTZ 1.4 Automática, sendo que sua mudança mais aparente está na dianteira, reestilizada para acompanhar a nova identidade visual da Chevrolet, introduzida nos sedãs Cruze e Cobalt. Faróis e grade dianteira ficaram mais alongados e horizontais, enquanto o capô e as laterais receberam vincos que aprimoraram a aerodinâmica, de acordo com a marca.

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Os para-choques também mudaram e, nas lanternas traseiras, as luzes agora desenham uma espécie de ferradura. No sedã Prisma, a tampa traseira foi refeita e ganhou um spoiler mais saliente. Nas versões de topo de hatch e sedã, faixas de LEDs percorrem os faróis, em um discreto flerte com segmentos superiores.

Um dos diferenciais da linha Onix – e razão de compra determinante para 25% de seus consumidores, segundo a Chevrolet – , a central multimídia MyLink foi atualizada e ganhou tela maior, de 7 polegadas. Enquanto a operação da antiga era feita unicamente pela tela sensível ao toque, de respostas irregulares, agora a tarefa é facilitada por botões físicos para algumas funções.

Na cabine, se o acabamento ainda abusa de plásticos duros, os bancos ganharam texturas em relevo – o artifício, já usado no rival Volkswagen Gol, ajuda a disfarçar a simplicidade.


Além disso, a engenharia da GM finalmente deu um jeito nas falhas de ergonomia que nasceram com o projeto. Queixa recorrente entre os donos do modelo, os puxadores de porta, que eram baixos demais e exigiam contorcionismos, agora estão integrados aos apoios de braços – que se prolongam em um pequeno console, onde estão agrupados os comandos elétricos de vidros e retrovisores.

Essência preservada. Na parte mecânica, as novidades foram bem mais discretas. Quem esperava por motores mais modernos terá de aguardar a próxima geração do compacto. Os propulsores 1.0 e 1.4 não tiveram ganho de potência (abastecidos com etanol, rendem 80 e 106 cv, respectivamente), mas ficaram até 18% mais econômicos, ainda de acordo com a marca.

No caso do 1.4 manual, que recebeu uma nova transmissão de seis marchas, o consumo urbano é de 8,6 km/l (etanol) e 12,5 km/l (gasolina) e o rodoviário, de 10,2 km/l e 14,9 km/l, respectivamente, conforme dados da Chevrolet. Uma nova luz-espia no painel indica o melhor momento para as trocas de marcha, também para ajudar o notorista a poupar combustível.


Em movimento, o ganho de dirigibilidade do Onix 2017 veio sobretudo da nova direção elétrica, com respostas mais precisas que as do sistema hidráulico anterior. Por outro lado, o motor 1.4 continua cumprindo apenas o necessário em termos de desempenho, sem respostas eletrizantes.

Com o câmbio manual, de engates precisos, é mais fácil imprimir ritmo às acelerações e obter um bom rendimento do propulsor. A sexta marcha ajuda a poupar combustível em rodovias, mas não chega a trazer grande redução de giro: a 100 km/h, a rotação cai de 3.100 para 2.800 rpm.

Já a opção com caixa automática agrada mais no trânsito urbano, em que tocada é branda e a comodidade se impõe em meio ao anda e para. Na estrada, a transmissão deixa as respostas do carro anestesiadas. Em retomadas, ela eleva demais o giro na tentativa de extrair potência, o que aumenta o nível de ruído e deixa evidentes as limitações do motor 1.4 ante os rivais de 1,6 litro.


A conquista da liderança do mercado por Onix e Prisma se deu com expressiva ajuda das vendas diretas, geralmente modelos básicos para uso de frotistas. Na linha 2017, porém, a Chevrolet reforçou os conteúdos de todas as versões dos modelos, e mesmo o catálogo mais barato (versão LT 1.0 sem a central MyLink) passou a contar com itens de série como ar-condicionado, direção elétrica, travas e vidros dianteiros elétricos, sistema de som com porta USB e conexão Bluetooth e banco do motorista com regulagem de altura.

O assistente OnStar também está presente em toda a linha, mas seu conteúdo varia conforme a versão. Na LT sem MyLink, o pacote Safe traz apenas funções de diagnóstico de pressão de pneus e monitoramento e bloqueio remoto do veículo. A LT com MyLink acrescenta o pacote Protect, com conexão automática a uma central de socorro em caso de acidente, enquanto navegador e serviço de concierge são facilidades do pacote Exclusive, reservado à versão LTZ.

Em todos os casos, os pacotes são pagos, mas oferecidos em cortesia durante os doze primeiros meses de uso. A Chevrolet ainda não definiu se a assinatura será cobrada mensal ou anualmente.


Outras novidades que reforçaram os equipamentos do compacto são o sensor de estacionamento traseiro, disponível nas versões com motor 1.4, e a câmera de ré, apenas na versão LTZ.

Confira todos os preços da linha Onix e Prisma:

Onix 2017


LT 1.0 sem MyLink 44.890
LT 1.0 com MyLink 46.290
LT 1.4 manual 49.590
LT 1.4 automático 54.790
LTZ 1.4 manual 54.490
LTZ 1.4 automático 59.790

Prisma 2017

LT 1.4 manual 53.690
LT 1.4 automático 58.990
LTZ 1.4 manual 58.690
LTZ 1.4 automático 64.690


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