No espaço da Chevrolet, a grande novidade é a nova geração do Cruze Sport6, hatch médio que estará nas concessionárias no final de novembro. O modelo ganhou visual novo, seguindo as linhas do sedã que também foi renovado neste ano, motor 1.4 turbo flexível de até 153 cv e câmbio automático de seis marchas – de série em ambas as versões, LT e LTZ.

O hatch ficou ligeiramente mais curto que o anterior, mas ganhou maior distância entre-eixos. A exemplo do três-volumes, ele incorporou sistema de permanência em faixa, que alinha o veículo na faixa de rodagem, e de estacionamento semiautomático.

Outro modelo que surgiu reestilizado foi o utilitário-esportivo Tracker. Além de novo visual, ele traz o mesmo conjunto mecânico da linha Cruze. Ele ganhou melhorias no acabamento, além de central multimídia MyLink compatível com os sistemas Android Auto e Apple CarPlay, teto solar elétrico, faróis e lanternas com LEDs, alerta de ponto cego, câmera de ré com alerta de movimentação traseira, direção com assistência elétrica e ajustes de altura e profundidade, acionamento da ignição por botão no painel e o assistente OnStar.

Tracker e Cruze, aliás, serão os primeiros modelos da marca a receber atualização no assistente OnStar. Além dos serviços de emergência, segurança, proteção patrimonial, concierge e navegação, a nova versão do aplicativo acrescenta uma função chamada de Diagnóstico Avançado, que informa a presença de eventuais irregularidades em motor, câmbio, air bags, controle de tração, freios ABS, emissões de poluentes e pressão dos pneus. Os demais modelos receberão essa atualização progressivamente.

A sexta geração do Camaro chega ao País com a série especial Fifty, limitada a cem unidades, que celebra os 50 anos do muscle car, e com preço inicial de R$ 297 mil. O modelo será oferecido nas versões SS cupê e também conversível, com estreia no mercado no primeiro trimestre de 2017. Em todas, o motor é o V8 6.2 de 461 cv com tecnologia de desativação de cilindros, que o deixou 16% mais econômico, e o câmbio é automático de oito marchas, com possibilidade de trocas manuais por aletas atrás do volante.

O esportivo traz no recheio head-up display (que exibe informações para o motorista no para-brisa), central multimídia Mylink compatível com Android Auto e Apple Car Play, volante com aquecimento, bancos dianteiros com ventilação, ajuste elétrico e memória, ar-condicionado de dupla zona, oito air bags,sistema de vetorização do torque, freios de alta performance Brembo com assistência de frenagem de urgênciae um inéditointensificador de som do motor para a cabine, que torna o ronco mais envolvente à medida que o giro do propulsor sobe. A versão cupê tem teto solar.

Por fim, o estande mostra o belo elétrico Bolt (acima), que não será vendido no Brasil. Com uma única carga das baterias (de íons de lítio), instaladas sob o assoalho, ele percorre mais de 380 quilômetros, graças a um sistema que aproveita a energia dissipada em frenagens e desacelerações para recarregá-las. Com o veículo em movimento, basta tirar o pé do acelerador para ativar esta função.

O Bolt pode ser abastecido na rede elétrica de uma residência, bastando plugar o cabo de energia na tomada – uma hora de recarga já entrega cerca de 40 quilômetros de autonomia. Já em estações públicas de alta voltagem, oferecidas nos Estados Unidos, 30 minutos correspondem a aproximadamente 150 quilômetros de autonomia. Naquele país, o carro custa cerca de US$ 30 mil (R$ 96 mil).

A Chevrolet está fazendo um investimento de R$ 30 bilhões no País, o maior de sua história. Metade desse montante foi utilizada na renovação da gama de produtos feita até aqui e no desenvolvimento das tecnologias de conectividade MyLink e OnStar. O restante será aplicado no desenvolvimento de uma nova família de veículos, a ser lançada a partir de 2019.

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