Chevrolet Trailblazer ganha motor mais forte

Propulsor V6 de 3,6 litros passa a ter injeção direta de gasolina para render 277 cv

Por 20 de out, 2014 · 5m de leitura.
Chevrolet TrailBlazer ganha motor V6 com injeção direta

Junto do novo motor flexível da picape S10, a Chevrolet também atualizou a motorização do utilitário Trailblazer para a linha 2015. O modelo também ganhou injeção direta no V6 de 3.6 litros, que passa a render 277 cv e 35,7 mkgf. A potência subiu bons 38 cv em relação ao motor antigo, mas continua bebendo apenas gasolina, assim como o câmbio, que se mantém o automático de seis marchas. A novidade é tabelada a R$ 147.790. A versão com motor diesel de 200 cv se manteve inalterada e custa R$ 173.490.

O visual externo também continua igual, com mudanças apenas no interior do jipão. A GM mudou revestimentos e escureceu a cabine para deixar o ambiente mais sofisticado. Há novos apliques em preto brilhante e cromados no painel e os bancos são revestidos de couro marrom. Oferecido em apenas uma versão, a topo LTZ, ele é bem equipado de série, com direito a ajustes elétricos no banco do motorista e sistema multimídia MyLink com GPS integrado e tela sensível ao toque.


A GM também mexeu na suspensão da Trailblazer, que ficou mais firme para chacoalhar menos em terreno irregular e dar mais segurança em velocidades elevadas. As alterações foram as mesmas da picape S10. Para qualquer eventualidade, controles de tração e estabilidade são de série, junto de assistente de partida em rampa e controle de velocidade em descidas. Há ainda controle de balanço de reboque.

COMO ANDA


De fato, as mudanças na suspensão fizeram efeito e a Trailblazer está mais “na mão”. O utilitário balança menos e permite velocidades de cruzeiro maiores sem risco de sustos devido ao vento lateral ou oscilações no asfalto. Mas não espere um comportamento esportivo. A Trailblazer ainda é para longas retas e o mínimo de curvas possível, já que o centro de gravidade bem alto desencoraja qualquer entusiasmo em curvas. Uma simples mudança de rota mais brusca faz a “grandalhona” balançar e perder a compostura.

A potência extra do V6 também faz diferença. A antiga lentidão nas respostas praticamente sumiu e o propulsor é suave e silencioso. Quando solicitado, um ronco grave invade a cabine num estilo bem americano, lembrando até um V8 de maior capacidade. Se não tem o mesmo vigor para acelerar da versão diesel e seus 51 mkgf de torque, a renovação do propulsor deu, literalmente, mais gás ao modelo.

A cabine continua confortável e espaçosa, ainda que alguns plásticos do painel sejam simples demais para um carro de quase R$ 150 mil. A posição de dirigir é alta e a visibilidade boa para todos os lados, graças às janelas grandes, mas estacionar requer cuidado, já que são 4,88 m de comprimento.


Atualizada em 23/10/2014 às 19h30.