15/10/2014 - 5 minutos de leitura.

Cintos infláveis aumentam a segurança

Sistema protege ocupantes traseiros de lesões na cabeça e pescoço ao limitar movimentos

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A Ford desenvolveu e patenteou um sistema de air bags embutidos nos cintos de segurança traseiros de seus veículos. O objetivo é segurar com mais força os passageiros que viajam atrás para evitar lesões na cabeça e pescoço causadas pelo deslocamento lateral em caso de colisão. É o que explica o supervisor de engenharia da montadora no Brasil, Celso Duarte.

Mesmo com os cintos atados, os corpos dos ocupantes do banco traseiro podem se movimentar durante uma colisão. Neste caso, os air bags convencionais utilizados por esses passageiros não conseguirão evitar totalmente o risco de ferimentos. Daí o desenvolvimento das bolsas para o cinto.

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O dispositivo estreou em 2011 nos Explorer vendido nos Estados Unidos e também pode equipar o Fusion oferecido lá. Por enquanto, está disponível apenas na segunda fileira de bancos. Em carros que têm uma terceira, o equipamento é dispensável, pois geralmente os cintos são deslocáveis, o que garante proteção mais eficaz.

Para motorista e passageiro da dianteira, os air bags frontais, laterais, do tipo cortina e até para os joelhos se encarregam de garantir proteção adequada e dentro das exigências das leis atuais. Mas a nova tecnologia pode ser aplicada também na primeira fileira.


PARA POUCOS. No Brasil, o único carro a ter esse tipo de sistema é o Classe S, topo de linha entre os sedãs da Mercedes-Benz. O equipamento é oferecido como item de série em todas as versões do modelo vendido no País.
De acordo com Duarte, nada impede que esses dispositivos sejam instalados em carros mais baratos. Por ora, a Ford não tem planos de oferecê-lo no Fusion vendido no Brasil.

SOBRE DUAS RODAS. Estratégia semelhante é usada para tentar dar mais segurança aos motociclistas. Os coletes com bolsas infláveis embutidas ajudam a amortecer a queda do piloto e diminuir o risco de lesões no pescoço ao limitar a movimentação lateral da cabeça, tal qual nos carros.


A queda iminente do motociclista é detectada por sensores instalados na própria moto, que determinam a abertura da bolsa. No colete, um sistema de gás e infladores de alta pressão conseguem encher a jaqueta em fração de segundo.

É o que promete a italiana Dainese, que produz os coletes D-Air. O projeto foi criado ainda em 2000, em parceria com a empresa israelense Merhav APP. São duas versões do produto. Uma é voltada para o uso em competições e infla apenas a parte superior, cobrindo ombros, pescoço e clavículas, partes mais expostas em uma queda de moto na pista. Para uso urbano, a Dainese oferece outro modelo, cuja parte inflável se assemelha a um colete e protege ainda o peito do motociclista, para casos onde a moto colide com um carro e o piloto voa por cima do outro veículo.

Segundo a fabricante, o sistema reduz em até 72% a transferência das forças de um impacto no chão para o corpo do motociclista. O colete se infla em apenas 45 milissegundos, tempo suficiente para proteger o piloto.


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