Em 1978, nascia a série especial GS Basalte do Citroën CX. E foi daí que surgiu a inspiração para o novo Basalt, que acaba de estrear no País. O SUV que faz parte da família C-Cubed da marca francesa, vem das linhas de Porto Real (RJ), assim como os irmãos C3 e Aircross. Já nas lojas, o modelo custa a partir de R$ 89.990. Com isso, concretiza a ideia da Citroën de ter o SUV mais barato do Brasil.
Conforme a Citroën, o Basalt vem concorrer, principalmente, com o atual Nissan Kicks, que tem preços a partir de R$ 114.190, e com o Renault Kardian, a partir de R$ 118.090. Para isso, o Basalt tem quatro opções de acabamento: Feel, Feel Turbo 200, Shine Turbo 200 e a série especial de lançamento First Edition. Esta última tem lote inicial de 500 unidades, mas as vendas “acompanharão a demanda do mercado”, ressalta Felipe Daemon, vice-presidente da marca Citroën Stellantis América do Sul.
Preços do novo Citroën Basalt
Feel – R$ 89.990
Feel Turbo 200 – R$ 96.990
Shine Turbo 200 – R$ 104.990
First Edition – R$ 107.390
Mais detalhes do novo Citroën nacional
Projetado sobre a plataforma global CMP, o inédito SUV-cupê tem carroceria que combina aços de elevados graus de resistência. Porém, o foco do modelo é o estilo, muito marcado pelo caimento do teto em direção à traseira. Para não “roubar” o espaço para as cabeças de quem senta no banco traseiro, o Basalt tem distância entre-eixos de 2,64 metros.
Aliás, ao contrário do “primo” Fiat Fastback, o Citroën Basalt tem o balanço traseiro curto. Assim, a carroceria tem linhas mais harmoniosas. Na traseira, destaque para o compartimento do porta-malas, que tem capacidade para generosos 490 litros. Este, sem dúvida, é um dos trunfos do novo SUV da marca francesa, sobretudo perante hatches compactos, com bagageiros na faixa de 300 litros.
Por fora, o SUV tem lanternas em formato “quadriculado”, molduras pretas contornando os arcos das caixas de rodas, estas de 16 polegadas com pneus 205/65. Já na frente, familiaridade quase total com o irmão C3 Aircross, com faróis posicionados abaixo de luzes diurnas (DRLs).
Uma curiosidade são os “Color Touchs”, discretas barras nas laterais do para-choque dianteiro e na coluna C, que mudam de cor de acordo com a versão. No Basalt Feel, por exemplo, são pintadas de vermelho, enquanto na versão Shine e a First Edition trazem as barras no tom dourado “Terre de Toscane”.
Por falar em pintura, o cliente pode escolher até sete cores diferentes para a carroceria. São elas: Cosmo Blue (exclusivo na gama Citroën), vermelho Rouge Ruby, prata Artense, cinza Grafito, preto Perla Nera e branco Banquise e o perolizado branco Nacré, apenas para a versão First Edition. Na versão Shine há também a opção de teto bitom na cor Perla Nera.
Interior do Citroën Basalt
Por dentro, o painel é praticamente igual ao do Aircross, mas adota uma faixa bicolor no tom Solar Bronze. Tem, em todas as versões, tela de 7″ no quadro de instrumentos e 10,25″ da central multimídia. Nesta última, funcionalidades como Android Auto e Apple Carplay sem o uso de fios e câmera de ré. Ademais, o carro vem com seis alto-falantes, apoio de braço entre os bancos dianteiros, banco do motorista e volante com regulagem de altura (mas não de profundidade), retrovisores, vidros e travas com comando elétrico, monitoramento inteligente da pressão dos pneus, alarme com comando na chave canivete, airbags laterais e assistente de partida em rampa. Entradas USB voltadas aos ocupantes traseiros também estão na lista.
Nas opções mais caras, bancos com revestimento premium, ar-condicionado digital automático, sensor de estacionamento traseiro, faróis de neblina, limitador e controlador de velocidade e outros equipamentos estão na lista. E tem, ainda, acessórios Mopar, com mais de 30 itens, como carregador por indução, pedaleiras esportivas, caixa para porta-malas e por aí vai.
Mecânica
Sob o capô, duas opções de propulsão no Basalt. A primeira delas trata-se do motor 1.0 Firefly com potência máxima de 75 cv e aliado ao câmbio manual de cinco marchas. Já as opções de topo contam com o Turbo 200. Já conhecido na Stellantis – afinal, equipa modelos como os Fiat Strada e Pulse, o Peugeot 208, o irmão C3 You! e tantos outros modelos do grupo – tem até 130 cv de potência (com etanol, pois com gasolina a potência máxima cai para 125 cv) e 20,4 mkgf. Fica, sempre, aliado ao câmbio automático CVT que simula sete marchas. Tem três modos de condução.
Ainda em termos de mecânica, a suspensão do Basalt foi projetada pensando no conforto e robustez. O conjunto é independente do tipo McPherson na dianteira e tem eixo de torção atrás. O Basalt adota uma direção assistida eletricamente exclusivamente projetada pela engenharia da marca.
Revisões
O novato tem, ainda, pacote de revisões a preço fixo. As três primeiras manutenções periódicas na versão Feel 1.0 somam R$ 1.859. Enquanto nos pacotes Feel e Shine Turbo, o valor fica em R$ 2.369. Além disso, as revisões podem ser adquiridas no momento da compra do veículo e diluídas no financiamento.
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