CARLOS CEREIJO
A Citroën promete para 2012 a chegada ao Brasil do DS4. Enquanto isso não ocorre, a única opção de hatch médio da marca é o C4, que na linha 2011 traz mais equipamentos para ganhar fôlego no mercado. Não houve alteração no desenho do modelo argentino, nem na parte mecânica.
Há apenas uma nova versão, a Exclusive Sport 2.0, tabelada a R$ 60.900. Ela vem com câmbio manual de cinco marchas, faróis de xenônio e programa eletrônico de estabilidade (ESP). A GLX 1.6, por sua vez, ficou R$ 1.480 mais em conta (agora sai por R$ 53.400) e ganhou rodas de liga leve, faróis de neblina e perfumador de ambiente.
Já o C4 GLX 2.0 passa a ser oferecido somente com câmbio automático a R$ 62 mil. De série há ar-condicionado digital de duas zonas, perfumador de ambiente e faróis de neblina, entre outros itens. A de topo, como a avaliada pelo JC, é a Exclusive Sport 2.0 automática. Tem seis air bags, bancos de couro e preço sugerido de R$ 69.990.
O interior do C4 usa plásticos que estão abaixo dos da concorrência. O velocímetro digital centralizado no topo do painel pode até parecer futurista, descolado. Mas sua leitura é difícil. A Citroën abandonou o recurso para o novo C4 europeu e outros modelos recentes.
Ao volante, o modelo preza mais pelo conforto que pela esportividade. A direção não transmite bem o comportamento do C4. Já a suspensão só se dá bem com o asfalto impecável, senão, as imperfeições são transmitidas para cabine. O câmbio automático tem trocas suaves, mas lentas. O motor 2.0 de até 151 cv sofre com essa letargia.