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Citroën enxuga linha C4 Picasso no Brasil
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Citroën enxuga linha C4 Picasso no Brasil

Com extinção da antiga versão de entrada Seduction, preços partem de R$ 134.990

Redação

25 de jun, 2018 · 2 minutos de leitura.

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Citroën C4 Picasso e Grand Picasso
Crédito: Citroën
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As minivans da linha C4 Picasso tiveram a oferta de versões reformulada na linha 2019. A Citroën cortou da gama a antiga opção de entrada, Seduction. Sobrou apenas a de topo, Intensive, que teve os preços alterados.

Com isso, os preços agora partem de R$ 134.990 para a C4 Picasso, que ficou R$ 2.990 mais cara. A  “irmã” maior Grand Picasso, de sete lugares, ficou R$ 2.010 mais barata e agora custa R$ 139.990. As versões de entrada que foram descontinuadas custavam R$ 121.400 e R$ 131.400, respectivamente.

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Conteúdos

Os equipamentos de série dos dois modelos incluem painel digital com tela de alta definição de 12 polegadas, central multimídia com mapas em 3D, teto solar panorâmico, sensores de obstáculos dianteiro e traseiro, câmera traseira, retrovisores com rebatimento elétrico, seis airbags, controles de tração e estabilidade, assistente de partida em rampas e ajustes elétricos para o banco do motorista.

Por outro lado, foram retirados alguns conteúdos, como controle de velocidade de cruzeiro adaptativo, assistente de permanência em faixa e frenagem automática de emergência.

C4 Picasso e C4 Grand Picasso têm conjunto mecânico formado pelo motor 1.6 turbo de 165 cv e por um câmbio automático de seis velocidades.


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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.