
O livro apresenta a trajetória da marca que se consagrou por sua performance em corridas, beleza e durabilidade. Piggott conta em detalhes ainda sobre o encontro entre Donald Healey, um experiente engenheiro, vendedor e famoso piloto de rali, e Leonard Lord, diretor da Austin, no Salão do Automóvel de Londres, em 1952. Nesse dia, Healey realizou seu sonho, apresentando o arrojado protótipo do modelo esporte Healey 100 ao público. A novidade encheu os olhos de Lord e resultou em uma parceria que proporcionou ganho de escala para a produção em série do carro, que também se revelaria um sucesso de vendas.
“O salão de Earls Court daquele ano já mostrava as novas tendências: os carros de cores pesadas, como cinza e preto, davam lugar a novos modelos em tons mais alegres, e entre eles estava o Healey 100, que logo viria a se tornar o Austin-Healey. Esse belo carro foi durante anos um clássico do segmento de modelos esporte de preço intermediário. Além de bonito, era rápido, prático e, acima de tudo, acessível – até mesmo à classe média”, explica o autor.
Em seus quinze anos de fabricação, o “Big Healey” foi produzido em três versões básicas, que sintetizavam o espírito dos carros esporte britânicos da época – os modelos 100 de quatro cilindros, o 100-Six de seis cilindros e o 3000, com motor 3.0 litros. A obra não deixa de mencionar as versões de corrida 100S e as principais vitórias nas pistas conquistadas por este ícone do automobilismo. Desde seu lançamento, em 1953, até o fim da produção, em 1967 – que se deu devido ao endurecimento das normas americanas antipoluição e de segurança – foram vendidos mais de 70 mil carros no total.
Serviço
“Austin-Healey – A história de um clássico britânico”, da Editora Alaúde
160 páginas; Preço sugerido: R$ 82.