O Honda Civic terá uma vida difícil em 2020. O modelo ainda é o segundo sedã médio mais vendido do País, mas com uma distância grande em relação ao primeiro colocado, o “todo-poderoso” Toyota Corolla. E a situação ficou ainda mais complicada com a bemvinda renovação de seu maior rival, que caiu nas graças do público e continua vendendo muito bem.
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A décima geração do Civic é atual e acabou de passar pelos primeiros retoques, para a linha 2020. Mas o modelo, bem como outros sedãs médios, não consegue ter o mesmo apelo do Corolla. A gama é bem compreensiva, com versões abaixo dos R$ 100 mil e até uma variante turbo no topo da linha.
O modelo da Honda também é gostoso de dirigir, bem acabado, tem bom porta-malas, tecnologia e visual interessante. As linhas, aliás, eram o que davam mais apelo ao Civic, notadamente mais esportivo do que o Corolla.
Só que a nova geração do Toyota chegou “com o pé na porta” e é capaz de quebrar vários dos argumentos que levariam à compra do Civic. O desempenho melhorou, há mais tecnologia (até uma versão híbrida) e as linhas são menos sisudas. E o Honda ainda deve demorar para ganhar uma nova geração. Essa sim, com ainda mais tecnologia e versões híbridas ou até elétricas.
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Corolla X Civic
A época em que Civic e Corolla brigavam carro a carro pelo posto de sedçã mais vendido ficou para trás há alguns anos. O Corolla abriu uma vantagem difícil de contornar. Em outubro, foram 6.211 Corollas emplacados, contra 2.536 Civic. Em todo caso, não dá para dizer que o Honda tem vendas pífias, longe disso. O Honda vende tanto quanto um Fiat Cronos ou um VW Voyage, carros mais baratos. O “problema” é que o Corolla é um verdadeiro fenômeno.
Nem mesmo a geração mais recente do Honda, que foi pra lá de revolucionária, deu jeito. Vai ser difícil ele, ou qualquer outro sedã médio, alcançar.