
Leandro Alvares
A ala dos carros-conceito do Salão de Frankfurt (Alemanha) marcará o ressurgimento de um nome famoso do segmento automotivo. O Monza do século XXI estará no estande da Opel, entre os dias 12 e 22 de setembro, com linhas modernas, esportivas e portas do tipo “asa de gaivota”.
No Brasil, o Monza foi um dos carros mais bem-sucedidos da Chevrolet entre os anos 80 e 90. Em homenagem ao sedã e inspirado no retorno da nomenclatura, preparamos uma projeção mostrando como poderia ser o modelo nos dias atuais, caso a marca resolvesse produzi-lo de novo por aqui, tal como o rival Volkswagen Santana, previsto para regressar ao mercado em 2014.
Criado pelo designer Renato Aspromonte, o “novo Monza” foi concebido para, hipoteticamente, ocupar o lugar do Cobalt. Foi sobre a base do sedã compacto, aliás, que o possível GM nasceu. “Utilizei os traços do Monza dos anos 80. Na dianteira, nada de grade bipartida ou cheia de cromados. Fiz uma receita tradicional, com grade trapezoidal e filetes de plástico preto”, explica o desenhista.
Ele afirma que os repetidores das setas foram mantidos na cor laranja para resgatar um traço marcante do modelo dos anos 80. “Na traseira, há lanternas atuais, mas com os mesmos elementos das antigas. Também tive cuidado para fazer um desenho renovado para as rodas, com direito a tampinha que esconde os parafusos.”
A gama de motores do “nosso” Monza não englobaria o 1.4 flexível de até 102 cv utilizado no Cobalt. O sedã teria apenas o 1.8 bicombustível de 108 cv (com etanol) e opções de câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis.
Como curiosidade, vale lembrar que o propulsor 1.8 a gasolina que equipava o sedã – sua estreia no País com essa configuração ocorreu em 1983 – rendia 82 cv. Já o 2.0, que chegaria à linha em 1987, desenvolvia 110 cv. Em 1996, o modelo saiu de linha após serem produzidas 857.810 unidades.
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