Peugeot (esq.) é francês e o Freemont é produzido no México
MILENE RIOS
FOTOS: SÉRGIO CASTRO/AE
Em poucas semanas a Fiat começa a vender no País o Freemont, com tabela a partir de R$ 81.900 na versão para cinco pessoas. Um de seus principais concorrentes é o Peugeot 3008, que parte de R$ 80.900.
Os dois crossovers têm bom espaço para famílias e são vêm equipados de fábrica, mas se distanciam quando o assunto é desempenho, critério decisivo na vitória do francês sobre o estreante mexicano.
Detalhes do 3008
Embaixo do capô do 3008 está o motor 1.6 turbo desenvolvido junto com a BMW. Trata-se de uma variante do propulsor que equipa o Mini Cooper, que gera 156 cv de potência e 24,5 mkgf de torque a meros 1.400 rpm.
No Freemont, apesar dos 172 cv do 2.4 emprestado do finado PT Cruiser, o torque de 22,4 mkgf aparece somente às 4.500 rpm. Isso sem contar seus 275 quilos a mais e o limitado câmbio automático de quatro velocidades – o do Peugeot tem seis velocidades.
O francês também é melhor em curvas. A suspensão traseira traz um terceiro amortecedor horizontal, que faz a ligação entre os outros dois e controla inclinações e oscilações da carroceria. Resumindo: modelo mexicano fica sem graça frente ao 3008, que promete arrancar sorrisos de papais e mamães mais esportivos.
Por outro lado, a direção e suspensão firmes podem desagradar àqueles que privilegiam conforto, aspecto geralmente associado aos consumidores desse segmento. O conjunto do Freemont, ajustado para rodar no Brasil, absorve melhor as irregularidade do piso e, por isso, trata com mais carinho os ocupantes.
Detalhes do Freemont:
