Confira as primeiras imagens do Toyota Yaris brasileiro
Um dos mais importantes lançamentos da história da Toyota no Brasil, Yaris começa a ser produzido no segundo semestre de 2018
Por
Tião Oliveira
25 de set, 2017 ·
4m de leitura.
A Toyota confirmou nesta segunda-feira (25) a produção do Yaris no Brasil. O novo carro será feito a partir do segundo semestre de 2018 em Sorocaba (SP) onde já é fabricado o Etios. Com ele, a marca finalmente preencherá a lacuna entre esse modelo e o Corolla.
Inicialmente deverá ser feita a versão hatch do Yaris. Ela trará o mesmo motor 1.5 da linha Etios. A expectativa é que preço seja de cerca de R$ 60 mil, para concorrer com as versões mais caras de Argo, Polo e HB20, entre outros. O Fit também deverá ser concorrente.
A versão sedã virá em seguida e terá entre os principais rivais o três- volumes do Argo e o Virtus. Este utilizará a mesma base do Polo. Ambos serão lançados no Brasil no primeiro trimestre de 2018.
O Yaris brasileiro não terá a plataforma TNGA, que está no modelo recém-lançado na Tailândia, mas a do carro antigo. A nova base só estreará no País na próxima geração do Corolla, que deve chegar em 2019.
A chegada da TNGA ao Brasil criará a possibilidade de fabricação por aqui de modelos como o híbrido Prius e o C-HR. O utilitário-esportivo foi mostrado aos brasileiros durante o Salão do Automóvel, no ano passado.
A produção do Yaris será fruto de investimentos de R$ 1 bilhão na planta de Sorocaba. Outros R$ 600 milhões serão aplicados na ampliação da fábrica de motores de Portor Feliz (SP).
Inaugurada em maio de 2016, a unidade produz os motores 1.3 e 1.5 que equipam a linha Etios.
EXPECTATIVAS PARA O NOVO PRODUTO
Com a ampliação da planta de Porto Feliz, a capacidade produtiva passará de 108 mil para 174 mil motores por ano. Se todos esses propulsores forem dedicados ao Yaris, serão 66 mil exemplares da linha (hatch e sedã) por ano.
Isso significa 5,5 mil unidades por mês. Como um volume é dedicado à importação, a estimativa de vendas no País pode ficar entre 4 mil e 4,5 mil exemplares por mês.
O número é capaz de dar vantagem à Toyota na briga com Hyundai e Ford pelo quarto lugar do ranking de vendas.
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Para comprar: estilo
O Argo agrada pelo visual, e não importa o ângulo em que ele esteja sendo observado. Às vezes lembra o Tipo (principalmente quando visto de frente); às vezes se assemelha ao Gol (por causa da coluna traseira). Mas o fato é que o hatch, cujo estilo foi desenvolvido no Brasil, é bem atraente.
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Para comprar: equipamentos
O sistema start&stop é item de série até na versão Drive 1.0 (a foto é da versão HGT). Além disso, o modelo básico vem com Isofix (para fixação de cadeira infantil), direção elétrica, ar-condicionado, banco do motorista com ajuste de altura, cintos de segurança retráteis de três pontos para todos os ocupantes, travas e vidros dianteiros elétricos.
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Para comprar: acabamento
O revestimento de painel e laterais é feito de material rígido, mas a textura é agradável ao toque e aos olhos. Dependendo da versão, a faixa que atravessa o painel é acetinada no tom vermelho (HGT) ou cinza (Drive e Precision).
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Para comprar: dirigibilidade
Graças ao bom acerto de suspensão, o Argo apresenta pouca inclinação da carroceria em curvas. A direção elétrica também mostrou precisão, e o motor 1.8 responde muito bem.
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Para comprar: desempenho
A Fiat ainda não lançou o Argo 1.0, mas os carros que dirigimos (1.8 e 1.3) não desapontam. O 1.8 de 139 cv é o mesmo da picape Toro e do Jeep Renegade. Num hatch de 4 metros e relativamente leve, ele dá conta do recado com facilidade. O 1.3 (109 cv) também dá boa agilidade ao carro, principalmente no uso urbano.
6/10
Para não comprar: preço do 1.0
O Argo mais barato, versão Drive 1.0 com câmbio manual, sai por R$ 46.800. Completo, salta para R$ 51.190. Nesse caso, ele vem com central multimídia de 7" sensível ao toque, volante com comandos de som e telefone, câmera de ré com sensores de obstáculos e vidros elétricos também atrás, entre outros itens.
7/10
Para não comprar: falta de cuidado nos detalhes
Ao se abrir o porta-luvas, a tampa despenca de uma vez, sem aquele efeito de "câmera lenta" tão comum hoje em dia.
8/10
Para não comprar: muitos 'botões sem função'
No canto esquerdo do painel, em volta do botão dos faróis auxiliares, parece que há diversas teclas sem função. Mas é apenas um recurso de estilo que não teve muito bom resultado, já que nada ali é de apertar. Fica a impressão de que são chaves de "reserva" para equipamentos que o Argo não tem.
9/10
Para não comprar: ajuste da coluna de direção
A coluna de direção é regulável somente em altura, e não em profundidade. Além disso, o ajuste de altura do banco do motorista é feito por uma alavanca muito fina. E há uma curiosidade: no modelo com air bag lateral, a alavanca fica do lado direito. Sem a bolsa, o comando está do lado esquerdo.
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Para não comprar: apoio de mão sem mola
Os apoios de mão não têm mola para amortecer o retorno, o que suavizaria o movimento quando se solta a alça. Sem elas, a peça volta de uma vez, dando um baque seco no teto.