Conforto e visual são armas do novo Sentra

Confira a avaliação do modelo mexicano, que mudou de geração e está à venda a partir de R$ 60.990

Por 20 de out, 2013 · 5m de leitura.
Nissan Sentra

Rio de Janeiro – Não é que o primeiro lugar em vendas não interesse para a Nissan. Mas, ao lançar a sétima geração do Sentra, que chega ao País a partir de R$ 60.990, a marca optou por disputar a terceira posição no ranking. Quer brigar com Volkswagen Jetta, Chevrolet Cruze e Ford Focus Sedan.

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Honda Civic e Toyota Corolla, que ocupam primeira e segunda colocações, respectivamente, servem como uma espécie de inspiração para a Nissan, que almeja ter a confiabilidade das marcas compatriotas.

Para emplacar as 1.500 unidades desejadas, o Sentra chega às concessionárias com “tudo no lugar”. O sedã adotou uma identidade visual mais requintada e elegante. Tem aparência encorpada e linha de cintura mais alta. Seu desenho lembra o do sedã grande Altima, que será lançado no Brasil no mês que vem.


O conhecido motor 2.0 flexível de 140 cv recebeu alterações na calibração da injeção eletrônica para reduzir o consumo e melhorar o desempenho. Além disso, não há mais tanquinho para auxiliar nas partidas a frio.

O câmbio pode ser manual de seis marchas – na versão de entrada, S – ou CVT, de relações continuamente variáveis, na SV e SL. A suspensão também foi renovada. A traseira ganhou reforço na barra estabilizadora e nos amortecedores.


Para ganhar competitividade, há mais equipamentos. Botão de partida, volante multifuncional de couro, ar-condicionado, vidros, travas e retrovisores elétricos são oferecidos desde a configuração mais simples.

No interior há diversos itens de conforto e segurança. A versão avaliada, SL, topo de linha e tabelada a R$ 71.990, vem com teto solar, sistema multimídia com navegador GPS, câmera traseira com imagem integrada ao visor de 5,8 polegadas, ar-condicionado com duas zonas de temperatura, banco de couro e seis air bags.

RODANDO


Pela estrada de paralelepípedo na Praia de Grumari, no Rio de Janeiro, o Sentra trafegou como se estivesse rodando no asfalto. A suspensão é eficiente para filtrar bem as imperfeições do piso, deixando o ambiente da cabine confortável aos passageiros, que têm espaço de sobra a disposição.

No asfalto, o sedã tem rodar suave, mas não espere acelerações e retomadas vigorosas. Os 20 mkgf de torque só estão disponíveis a quase 5 mil rpm. O motorista tem de pressionar com força o pedal do acelerador em ultrapassagens, enquanto o motor “berra” debaixo do capô.

Essa falta de ímpeto é influenciada pelo comportamento do câmbio. Por isso, faz falta a opção de trocas manuais, algo comum em outros carros sem pedal de embreagem.


Viagem feita a convite da Nissan