Você está lendo...
Conheça o novo McLaren Senna
Notícias

Conheça o novo McLaren Senna

Em vez de P15, McLaren decidiu batizar seu novo supercarro com o nome do tricampeão brasileiro

Rafaela Borges

09 de dez, 2017 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

McLaren Senna
McLaren Senna
Crédito:Modelo custará 750 mil libras e terá 500 unidades produzidas (Foto: McLaren)
McLaren Senna

Ayrton Senna ganhou uma belíssima homenagem na noite deste sábado: o McLaren Senna (veja mais fotos). Este é o nome do novo superesportivo da marca britânica.

O modelo foi revelado em uma festa na sede da montadora, em Woking, na Inglaterra. O nome surpreendeu os convidados.

Isso porque o superesportivo estava sendo chamado de P15. Trata-se do novo topo de linha da McLaren.

Publicidade


O Senna é o mais importante integrante da “Ultimate Series”, a família de carros mais apimentados da McLaren. Seu motor é o mesmo 4.0 V8 turbo do 720S.

No entanto, o propulsor foi retrabalhado para gerar 790 cv. O torque supera os 80 mkgf.

O Senna é também um dos carros mais leves da história da McLaren. Tem 1.198 quilos.


Ayrton Senna ganhou seus três títulos mundiais pela McLaren. Foi campeão em 1988, 1990 e 1991. Disputou também pela equipe britânica os campeonatos de 1992 e 1993, que perdeu para Nigel Mansell e Alain Prost, respectivamente.

 

 


Em 1994, se transferiu para a Williams. Disputou duas corridas. Na terceira, no circuito de San Marino, sofreu o acidente fatal.

Senna é considerado o maior nome da história da McLaren, ao lado do próprio Prost. O francês é tetracampeão, mas também ganhou títulos por outras equipes.

O McLaren Senna chega para ser sucessor do P1 como topo de linha da montadora. Ele terá 500 unidades produzidas. O preço é de 750 mil libras, que equivalem a cerca de R$ 3,4 milhões.


MCLAREN NO BRASIL

A McLaren começará a vender carros no Brasil em 2018. O carro mais barato será o 570S, por cerca de R$ 1,8 milhão.

O McLaren Senna não está descartado para o mercado brasileiro.


 

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.