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Conheça os carros mais ‘gastões’ do Brasil
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Conheça os carros mais ‘gastões’ do Brasil

Elencamos os 10 veículos menos econômicos entre os últimos colocados na tabela divulgada pelo Inmetro

22 de jan, 2015 · 3 minutos de leitura.

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 Conheça os carros mais 'gastões' do Brasil
Elencamos os 10 carros menos econômicos entre os últimos colocados na tabela divulgada pelo Inmetro

Nesta semana o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) revelou o ranking de consumo de 583 carros vendidos no País. A tabela faz parte do Program Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) e de maneira semelhante ao que já acontece em produtos como eletrodomésticos, atribui letras de acordo com a faixa de consumo energético de cada carro, sendo a letra A atribuída àqueles com maior eficiência e portanto baixo consumo de combustível e E para os mais dispendiosos.

O Jornal do Carro elencou os 10 carros mais “gastões”, com base nos números de consumo de combustível divulgados na lista do Inmetro. Foi considerado o consumo combinado (cidade-estrada) e apenas os modelos que registraram duplo “E” na lista do PBEV, que são aqueles com pior consumo energético, entraram na seleção. Não há nenhum carro a etanol com duplo “E”; apenas modelos a gasolina.

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Confira a lista:

1 – Lamborghini Aventador – 4,3 km/l
2 – Ferrari F12 Berlinetta – 5,4 km/l
3 – Rolls-Royce Ghost – 5,6 km/l
4 – Maserati Quattroporte – 5,7 km/l
5 – Land Rover Range Rover Sport V8 – 5,8 km/l
6 – Pajero Full/Maserati GranCabrio/Maserati GranTurismo – 5,9 km/l
7 – Range Rover V8 – 6 km/l
8 – BMW X6 – 6,1 km/l
9 – Jeep Wrangler – 6,2 km/l
10 – Porsche Macan 3.6 V6 – 6,4 km/l


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.